COMUNICAÇÃO INTERSUBJETIVA E CONCRETIZAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS NO ESTADO DEMOCRÁTICO
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2359-0106.2024.v11n1.p165-182Palabras clave:
Comunicação, Direitos Fundamentais, Estado Democrático de DireitoResumen
Este artigo aborda a compreensão do Estado Democrático de Direito, destacando sua evolução a partir dos paradigmas dos Estados Liberal e Social. O objetivo principal é analisar como as relações comunicativas interpessoais influenciam na concretização dos direitos fundamentais. A metodologia baseia-se em uma abordagem teórica respaldada na teoria crítica, explorando as dimensões dos direitos fundamentais e sua evolução histórica. O desenvolvimento destaca a importância da comunicação na formação do Estado Democrático, onde o reconhecimento mútuo dos cidadãos como detentores de direitos é crucial. A hermenêutica concretizadora é apontada como essencial para interpretar e aplicar os direitos fundamentais na atual sociedade plural. Conclui-se que a instituição, promoção e garantia dos direitos fundamentais devem ser fundamentadas no contínuo processo intersubjetivo de comunicação, consolidando a democracia e o Estado de Direito brasileiro.
Citas
ALEXY, Robert. Teoria dos Direitos Fundamentais. 5 ed. São Paulo: Malheiros, 2008.
ARENDT, Hannah. Vita activa oder Vom tätigen Leben. Stuttgart: Kohlhammer Verlag, 1960.
BARACHO JÚNIOR, José Alfredo de Oliveira. Responsabilidade civil por dano ao meio ambiente. Belo Horizonte: Del Rey, 2000.
BARBOSA, Rui. Tribuna Parlamentar — República, III, Rio de Janeiro, 1955.
BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 34 ed. São Paulo: Malheiros, 2019.
BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. Protocolo para julgamento com perspectiva de gênero [recurso eletrônico] / Conselho Nacional de Justiça. — Brasília: Conselho Nacional de Justiça — CNJ; Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados — Enfam, 2021.
DURÃO, Aylton Barbieri. Habermas: os Fundamentos do Estado Democrático de Direito. Rev. Trans/Form/Ação, São Paulo, v. 32, n. 1, 2009. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/998. Acesso em: 20 ago. 2021.
HABERMAS, Jürgen. Direito e Democracia: entre facticidade e validade, volume I. Trad. Flávio Beno Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997.
HECKTHEUER, Pedro Abib. Democracia Sem Participação Popular Gera Desenvolvimento? Uma análise no Brasil após a redemocratização. 1 ed. Curitiba: Appris, 2021.
HESSE, Konrad. Grundzüge des Verfassungsrechts der Bundesrepublik Deutschland, 2a ed. aum. 1982.
MONTEIRO, Graça França. A singularidade da comunicação pública. In: DURTE, Jorge (Org.). Comunicação pública: estado, mercado, sociedade e interesse público. São Paulo: Atlas, 2007.
RAMOS, Murilo César. Comunicação e estado democrático. Comunicação & Informação, Goiânia, Goiás, v. 12, n. 1, p. 27–39, 2010. Disponível em: https://revistas.ufg.br/ci/article/view/10867. Acesso em: 15 set. 2022.
REIS, Patrícia Cerqueira. A comunicação como estratégia para a participação do cidadão no estado democrático de direito. Organicom, [S. l.], v. 8, n. 14, p. 145-158, 2011. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/organicom/article/view/139090. Acesso em 15 set. 2022.
SAINT-JUST, Discours sur les subsistances. In: Oeuvres complètes de Saint-Just, T.I., p.374-375, 1997.
STERN, Klaus. Das Staatsrecht der Bundesrepublik Deutschland, v. I, 2- ed., Munique, 1982.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Carlos Eduardo Ferreira Aguiar, Renata Albuquerque Lima, Átila de Alencar Araripe Magalhães
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Os trabalhos aprovados para publicação tornar-se-ão propriedade da Revista sem qualquer ônus para a mesma. A Equipe Editorial se reserva o direito de promover as adequações necessárias para publicação.
O conteúdo dos trabalhos publicados na Revista Jurídica eletrônica Vertentes do Direito - inclusive quanto à sua veracidade, exatidão e atualização das informações e métodos de pesquisa - é de responsabilidade exclusiva dos autores. As opiniões e conclusões expressas não representam posições da Revista nem da Universidade Federal do Tocantins.