MULHERES NA CIÊNCIA E O IMPACTO DA MATERNIDADE NA PRODUTIVIDADE DAS PESQUISADORAS DA UFT

Autores

  • Juliana Cristina Holzbach

DOI:

https://doi.org/10.20873/uftv8-8451

Resumo

A representatividade feminina na ciência e o impacto que a maternidade gera na carreira acadêmica das pesquisadoras têm sido o foco de debates e eventos nos últimos anos. Neste contexto, por meio de informações disponibilizadas no site da Universidade Federal do Tocantins, realizou-se um levantamento de dados a fim de avaliar a participação das docentes femininas em editais de produtividade em pesquisa e programas de iniciação científica (PIC). Observou-se que, em média, 39,4% dos inscritos nos editais de produtividade são do sexo feminino e 39,5% das bolsas foram designadas às pesquisadoras. Nos programas de iniciação científica dos anos de 2018 e 2019, em média, 47,5% dos projetos inscritos foram propostos por pesquisadoras e, quando examinadas por área de conhecimento, destacam-se que, em 2019, 64% dos trabalhos recomendados e 59% das bolsas concedidas na área de ciências exatas e da Terra foram de orientadoras. No que tange a maternidade, apenas 5,5% (2018) e 8,2% (2019) das docentes inscritas nos PIC obtiveram licença maternidade a partir de 2017. Dentre as docentes que obtiveram licença maternidade a partir de 2017, apenas 22,2% conseguiram participar dos editais dos anos subsequentes. Portanto, mostram-se necessárias políticas institucionais que contribuam com a inserção e ascensão profissional das pesquisadoras.

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Publicado

2022-04-26

Como Citar

Holzbach, J. C. (2022). MULHERES NA CIÊNCIA E O IMPACTO DA MATERNIDADE NA PRODUTIVIDADE DAS PESQUISADORAS DA UFT. DESAFIOS - Revista Interdisciplinar Da Universidade Federal Do Tocantins, 8(4), 15–23. https://doi.org/10.20873/uftv8-8451

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