Padrões morfológicos de Porto Nacional – Tocantins: uma cidade na Amazônia Legal brasileira

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.am.2594-7494.dossie.pnum.mar2025-8

Palavras-chave:

Períodos Morfológicos, Porto Nacional – Tocantins, Cidade Amazônica.

Resumo

No período colonial, Porto Nacional se constituiu como centralidade regional. Entre as décadas de 1920 e 1980, governos autoritários e centralizadores almejaram transformar o país em uma potência econômica, através da industrialização, e em 1988, o desenvolvimentismo justificou a criação do Estado do Tocantins, e a construção de sua capital a 60 quilômetros de Porto Nacional. Este artigo apresenta uma periodização morfológica para Porto Nacional, baseada na análise das mudanças ocorridas em sua mancha urbana até o fim do ano de 2022, constituída a partir da historiografia, cartografia e observação de campo, e apoiada na caracterização das transformações das cidades Amazônicas. A associação dos processos de expansão da cidade, nos períodos colonial, imperial e republicano, com as mudanças regionais foi essencial para o entendimento de sua estruturação espacial. Estudos de periodização espacial e morfológicos orientam a análise e a periodização da paisagem urbana da cidade por meio da detecção de padrões morfológicos e de caracterização socioeconômica, inspiradas na escola inglesa de morfologia urbana. Esta análise justificou a proposição de cinco períodos morfológicos para a malha urbana da sede do município de Porto Nacional e permitiu o entendimento de como os processos socioespaciais podem ser explicados no espaço urbano da cidade.

Biografia do Autor

Ana Cláudia Duarte Cardoso, Universidade Federal do Pará

Professora titular da Universidade Federal do Pará (UFPA). Membro do corpo docente permanente do Programa de Pós-Graduação de Arquitetura e Urbanismo (PPGAU/UFPA) e do Programa de Pós-Graduação em Economia (PPGE/UFPA). Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Pará (1990), mestre em Planejamento Urbano pela Universidade de Brasília (1994) e doutora em Arquitetura pela Oxford Brookes University, UK (2002). Participou da gestão do Governo do Pará (2007-2009). Foi docente na UFRN (2009-2011). Foi professora visitante na École de Urbanisme de Paris (2017). Foi diretora da ANPUR (2015-2017). Foi diretora da ANPARQ (2020-2022). É conselheira suplente do CAU BR (Pará). Consultora ad hoc do CNPq, da CAPES, da FAPESP e da FAPEMA e de periódicos da área. Seu interesse de pesquisa atual é a convergência entre a urbanização extensiva observada na Amazônia e a resistência de padrões espaciais nativos que co-existem com a floresta, como aspectos da defesa do direito à etnosociobiodiversidade. Entende que os processos observados na Amazônia são variantes daqueles vividos em outras regiões onde prevaleça a condição periférica.

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Publicado

2025-03-04

Como Citar

Elida Goncalves Guimarães Sousa, & Duarte Cardoso, A. C. (2025). Padrões morfológicos de Porto Nacional – Tocantins: uma cidade na Amazônia Legal brasileira. Revista Amazônia Moderna, 6(Especial). https://doi.org/10.20873/uft.am.2594-7494.dossie.pnum.mar2025-8