Identificação citogenética de quatro gerações de búfalos mestiços mantidos em um programa de conservação na ilha de Marajó/Brazil

Autores

  • Tiago Marafiga Degrandi Universidade Federal do Pampa, São Gabriel, Rio Grande do Sul
  • José Ribamar Felipe Marques
  • Ricardo José Gunski
  • Maria Rosa Travassos da Costa
  • Larissa Coelho Marques
  • Marivaldo Rodrigues Figueiró
  • Lúcia Vinadé
  • Analía Del Valle Garnero
  • Tiago Marafiga Degrandi Universidade Federal do Pampa Campus São Gabriel https://orcid.org/0000-0003-1586-5405
  • José Ribamar Felipe Marques Embrapa Amazônia Oriental https://orcid.org/0000-0002-9986-4719
  • Ricardo José Gunski Universidade Federal do Pampa Campus São Gabriel https://orcid.org/0000-0002-7315-0590
  • Maria Rosa Travassos Costa Embrapa amazônia oriental
  • Marivaldo Rodrigues Figueiró Embrapa amazônia oriental
  • Lucia Vinadé Universidade Federal do Pampa Campus São Gabriel
  • Larissa Coelho Marques Universidade da Amazônia campus Belém
  • Analía Del Valle Garnero Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP Departamento de genética

DOI:

https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v5n2.degrandi

Palavras-chave:

Amazônia, biometria, cromossomos, seleção

Resumo

Os búfalos domésticos são divididos em dois grupos: os búfalos de rio, com número diploide 2n= 50 e os búfalos de pântano, 2n= 48. O cruzamento F1 entre estes resultam em animais com 2n= 49, que são viáveis e férteis. No Brasil os búfalos do tipo Baio e da raça Carabao são mantidos em um programa de conservação genética que visa manter esses grupos separados, conservando seu patrimônio genético in situ e ex situ. O objetivo deste estudo foi avaliar citogeneticamente búfalos da raça Carabao, tipo Baio e suas crusas F1, F2, F3 e F4 mantidos em um programa de conservação genética. As metáfases foram obtidas a partir de cultura de linfócitos de 50 animais da raça Carabao, 45 do tipo Baio e 10 descendentes de uma fêmea mestiça. Os animais do tipo Baio apresentaram 2n= 50, os da raça Carabao 2n= 48. Para os descendentes foram observados 2n= 48 e 2n= 49, com variações morfológicas no primeiro par. O número diplóides 2n= 49 confirma a presença de animais cruzados no programa de conservação. Assim, a exclusão destes animais e seus descendentes é altamente recomendada dos rebanhos originais a fim de manter os genótipos separados para cada grupo genético.

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Publicado

04-04-2014

Como Citar

Degrandi, T. M., Marques, J. R. F., Gunski, R. J., Travassos da Costa, M. R., Marques, L. C., Figueiró, M. R., … Garnero, A. D. V. (2014). Identificação citogenética de quatro gerações de búfalos mestiços mantidos em um programa de conservação na ilha de Marajó/Brazil. Journal of Biotechnology and Biodiversity, 5(2), 162–171. https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v5n2.degrandi

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