Estresse hídrico e salino na germinação de sementes de Anadenanthera colubrina (Veloso) brenan
DOI:
https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v2n4.regoPalavras-chave:
angico-branco, potencial osmótico, salinidade, polietilenoglicol, manitol, KClResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar os níveis de tolerância das sementes de angico-branco ao estresse hídrico e salino simulados por polietilenoglicol 6000 (PEG 6000), manitol e KCl. As sementes foram coletadas de nove matrizes no município de Colombo - PR e armazenadas em câmara fria a 5 ºC. Para a avaliação da germinação sob estresse hídrico foram utilizadas soluções de PEG 6000 e manitol, e sob estresse salino, soluções de KCl nos seguintes potenciais osmóticos: 0,0 Mpa (testemunha), -0,6 MPa, -0,8 MPa, -1,0 MPa, -1,2 MPa e -1,4 Mpa. As sementes foram dispostas em gerbox e acondicionadas em câmaras de germinação, sob luz constante à temperatura de 25 ºC. Foram avaliados a porcentagem e o índice de velocidade de germinação. As sementes de angico- branco apresentaram moderada tolerância ao estresse hídrico simulado por PEG 6000. A porcentagem de germinação foi afetada drasticamente a partir de -1,0 MPa e, a velocidade de germinação a partir de -0,6 Mpa. O manitol não foi eficiente na simulação de estresse hídrico, pois não reduziu a porcentagem de germinação em nenhum dos potenciais testados. Sob estresse salino, simulado por KCl, a porcentagem de germinação foi afetada a partir do potencial -1,2 MPa, caracterizando limite elevado de tolerância a este sal.
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