O CONFORTO AMBIENTAL DO PROFESSOR EM SALA DE AULA

Autores

  • Premma Hary Rodrigues Moura Universidade Federal do Tocantins
  • Paulo Rogerio Alves Cerqueira Universidade Federal do Tocantins
  • Kleiton Dias Meireles Universidade Federal do Tocantins
  • Lucas Barbosa e Souza Universidade Federal do Tocantins
  • Carla Simone Seibert Universidade Federal do Tocantins

Palavras-chave:

Sonoridade, Luminosidade, Temperatura, Umidade

Resumo

No presente trabalho buscou-se avaliar o conforto ambiental dos professores, durante suas atividades em sala de aula, observando estas em duas estações sazonais bem distintas, final do inverno (setembro) e final do verão (março). Para o desenvolvimento deste trabalho foram analisados sonoridade, luminosidade, temperatura e umidade relativa do ar, em quatro salas de aula da Escola Estadual Doutor Pedro Ludovico Teixeira/Porto Nacional – TO. Os resultados demonstraram espaços com alta incidência de ruídos e luminosidade inadequada. Também foram identificados ambientes muito quentes e com baixa umidade, principalmente no turno vespertino, com as maiores temperaturas no final do inverno. Concluiu-se que o turno matutino proporcionou maior conforto térmico para as atividades de ensino, e que são necessárias medidas para reduzir o ruído e adequar a luminosidade das salas de aula. Estes ajustes são de extrema importância para garantir condições adequadas para as atividades do professor, e consequentemente, para o aprendizado dos alunos.

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Publicado

2017-01-19

Como Citar

Moura, P. H. R., Cerqueira, P. R. A., Meireles, K. D., Souza, L. B. e, & Seibert, C. S. (2017). O CONFORTO AMBIENTAL DO PROFESSOR EM SALA DE AULA. PRODUÇÃO ACADÊMICA, 2(2), 98–114. Recuperado de https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/producaoacademica/article/view/3126

Edição

Seção

Dossiê

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