A poesia em A pintura em pânico, de Jorge de Lima
DOI:
https://doi.org/10.20873.24202Resumen
Este artigo objetiva analisar o livro A pintura em pânico (1943), do escritor alagoano Jorge de Lima, com ênfase na relação interartes presente na obra, uma vez que esta é construída por meio de versos e fotomontagens. O trabalho ressalta tanto o nível estrutural das imagens de Lima – embasado na técnica da colagem – quanto os sentidos sugeridos em cada produção problematizada, os quais são fomentados pela metalinguagem, ao levar em consideração as percepções do modernista sobre poesia no século XX. Tal perspectiva, crítica e interpretativa, mostra-se relevante não apenas por discutir uma obra pouco estudada da Literatura Brasileira, mas também por refletir sobre a compressão da poesia a partir dos desdobramentos do século passado. Portanto, o autor alagoano se utiliza de uma forma de poesia moderna – a fotomontagem – para pensar a presença (ou não) da poesia no período. Nesse sentido, o presente estudo encontra-se embasado nos postulados teóricos de Friedrich (1978), Benjamin (2020) e outros autores.
Citas
Graduado em Letras pela Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL). Especialista em Ensino, Linguagem e Pluriletramento pela UNEAL. Mestre em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE , com bolsa do CNPq. Interessa-se por Teoria da Literatura, Literatura Comparada e Literatura Alagoana.
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