De la Infelicidad a la Infidelidad

El Adulterio Femenino en Madame Bovary de Gustave Flaubert

Autores/as

  • Evandro Luís Marques Landri Universidade Federal do Tocantins - Porto Nacional https://orcid.org/0000-0001-7754-8427
  • Antonio Egno do Carmo Gomes Universidade Federal do Tocantins

Palabras clave:

Flaubert, Madame Bovary, adulterio femenino

Resumen

Este artículo tiene como objetivo analizar la novela Madame Bovary del escritor francés Gustave Flaubert, considerado el pionero del Realismo. Partiendo de una visión intrínseca, es decir, de una Interpretación Orientada al Texto (IOTE), se abordarán los hechos que explican las razones por las que la protagonista Emma, creada rodeada de libros románticos en un convento, aunque se casó con un hombre bueno y honesto, terminó convirtiéndose en una adúltera, buscando, además, vivir fuera de su nivel de vida y hundiéndose en deudas. Mediante la Interpretación Orientada al Escritor (IOPE), es decir, en una visión extrínseca al texto, se comprobarán las razones que demuestran, a pesar del desprecio que Flaubert sentía por sus personajes burgueses, la profunda conexión entre el escritor y sus creaciones, especialmente Emma Bovary. Aun presentará brevemente el tema del adulterio em la literatura mundial, desde la antigüedad hasta el siglo XIX, también conocido como “el siglo del adulterio”.

Citas

ALIGHIERI, D. A Divina Comédia. Tradução Cristiano Martins. São Paulo: EDUSP, 1976.

BAUDELAIRE, C. Madame Bovary di Gustave Flaubert. In: FLAUBERT, G. Madame Bovary: Costumi di provincia. Traduzione Maria Luisa Spaziani. Ed. speciale. Milano: Mondadori, 2003.

Bíblia do Peregrino. Tradução Luís Alonso Schökel. 3ª. Ed. São Paulo: Paulus, 2017.

BOCCACCIO, G. Decamerão. Tradução Ivone C. Benedetti. Porto Alegre: L&PM, 2013.

BULFINCH, T. O livro da Mitologia: a idade da fábula. Tradução Luciano Alves Meira. 2ª. Ed. São Paulo: Martin Claret, 2015.

CARMO GOMES, A. E. “Há um autor neste romance?”: A voz, a ação e os apelos do autor metaficcional. 2014. 310 f. Tese (Doutorado) - Faculdade de Letras, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2014.

CARPEAUX, O. M. Prefácio. In: FLAUBERT, G. Madame Bovary. Tradução Sérgio Duarte. Ed. especial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.

CASTEL, E. Cocodrilos en el Antiguo Egipto: Temidos y venerados. Disponível em: <https://historia.nationalgeographic.com.es/a/cocodrilos-antiguo-egipto-temidos-y-vene rados_12991/1>. Atualizado em 07 mar. 2019. Acesso em: 28 dez. 2020

CERVANTES, M. de. Don Quijote de La Mancha. Barcelona: Clarín, 2000.

DOMINGOS, A. C. M. Figurando Emma Bovary: Uma Leitura Íntima de Sua Representação em Flaubert e Chabrol. Caderno Seminal. Vol. 20, N. 20, p. 11-34, jul.-dez. 2013.

FLAUBERT, G. Correspondance: Deuxième Série (1850-1854). 7ª. Ed. Paris: Bibliothèque Charpentier, 1905.

FLAUBERT, G. Correspondance: Troisième Série (1854-1869). 3ª. Ed. Paris: Bibliothèque Charpentier, 1892.

FLAUBERT, G. Correspondance: Quatrième Série (1869-1880). Paris: Bibliothèque Charpentier, 1893.

FLAUBERT, G. Madame Bovary. Tradução Sérgio Duarte. Ed. especial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.

FONTANE, T. Effi Briest. Tradução Mário Luiz Frungillo. São Paulo: Estação Liberdade, 2013.
GAY, P. O anatomista fóbico: Gustave Flaubert em Madame Bovary. In: GAY, P. Represálias selvagens: Realidade e ficção na literatura de Charles Dickens, Gustave Flaubert e Thomas Mann. Tradução Rosaura Eichenberg. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. Sem paginação (Kindle/Amazon.com.br).

HAWTHORNE, N. A letra escarlate. Tradução Christian Schwartz. São Paulo: Penguin Companhia, 2011.

HOMERO. Ilíada. Tradução Octávio Mendes Cajado. São Paulo: DIFEL, 1961.

HOMERO. Odisseia. Tradução Trajano Vieira. 3ª. Ed. São Paulo: Editora 34, 2014.

KIERKEGAARD, S. A. O conceito de angústia. Disponível em: <http://filosofia.com. br/figuras/livros_inteiros/246.txt>. Acesso em: 02 dez. 2020.

LECLERC, Y. “Madame Bovary, c’est moi”, formule apocryfe. Disponível em: <https://flaubert.univ-rouen.fr/ressources/mb_cestmoi.php#:~:text=La%20phrase%20pr %C3%AAt%C3%A9e%20%C3%A0%20Flaubert,autre%2C%20une%20autre%20est20moi>. Acesso em: 12 jan. 2021.

LUPERINI, R. L’adulterio nel romanzo. Disponível em: <https://www.laletteraturaenoi. it/index.php/interpretazione-e-noi/232-1-adulterio-nel-romanzo.html>. Acesso em: 20 dez. 2020.

MORTON, A. Diana: sua verdadeira história em suas próprias palavras. Tradução A. B. Pinheiro de Lemos e Lourdes Sette. Rio de Janeiro: Best Seller, 2013.

PROUST, M. Contre Sainte-Beuve: notas sobre crítica e literatura. Tradução Haroldo Ramazini. São Paulo: Iluminuras, 1988.

RIBEIRO, M. “Emma Bovary sou eu”: Madame Bovary e o processo contra Flaubert. Disponível em: <https://www.sul21.com.br/breaking-news/2016/02/emma-bovary-sou-eu-madame-bovary-e-o-processo-contra-flaubert/>. Acesso em: 20 dez. 2020.
SAINTE-BEUVE. C.-A. Causeries du Lundi: Madame Bovary par Gustave Flaubert. Disponível em: <https://flaubert.univ-rouen.fr/etudes/madame_bovary/mb_sai.php>. Acesso em: 31 dez. 2020.

SHAKESPEARE, W. The Complete Works of William Shakespeare. San Diego: Canterbury Classic, 2014.

SIN-LÉQI-UNNÍNNI. Ele que o abismo viu: Epopeia de Gilgámesh. Tradução Jacyntho Lins Brandão. Belo Horizonte: Autêntica, 2018.

THIBAUDET, A. Introduzione. In: FLAUBERT, G. Madame Bovary: Costumi di provincia. Traduzione Maria Luisa Spaziani. Ed. speciale. Milano: Mondadori, 2003.

TOLSTÓI, L. Anna Kariênina. Tradução Rubens Figueiredo. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.

WOOD, J. How Fiction Works. New York: Picador, 2008.

Publicado

2022-09-24

Cómo citar

Marques Landri, E. L., & Gomes, A. E. do C. (2022). De la Infelicidad a la Infidelidad: El Adulterio Femenino en Madame Bovary de Gustave Flaubert. Porto Das Letras, 8(Especial), 80–98. Recuperado a partir de https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/portodasletras/article/view/11418

Artículos más leídos del mismo autor/a