CRÍTICA E RESISTENCIA
DOI:
https://doi.org/10.20873.24.4010Abstract
O presente artigo pretende mostrar como a crítica teatral exercida nas redações durante os anos de chumbo (1966 –1971) foi não apenas uma análise das peças em cartaz, mas também uma importante forma de resistência e expressão artística. João Apolinário, no jornal Última Hora, e Sábato Magaldi, no Jornal da Tarde, utilizaram seus textos para não só comentar sobre o que acontecia em cena, mas também para refletir sobre os acontecimentos políticos e sociais da época, buscando ampliar o conhecimento do público e provocar reflexões mais profundas. Através da análise das obras teatrais, os críticos conseguiram abordar temas sensíveis e muitas vezes censurados pelo regime vigente, utilizando o espaço no jornal como uma ferramenta estratégica de posicionamento no campo das artes e da resistência cultural. A metodologia utilizada neste estudo envolveu não apenas a pesquisa bibliográfica sobre o tema, mas também um estudo comparativo detalhado das críticas publicadas, buscando identificar pontos em comum e divergentes entre as abordagens dos dois críticos.
Literaturhinweise
MAGALDI, Sábato. STEEN, Edla Van (Org.). Amor ao Teatro: Sábato Magaldi. São Paulo: Sesc, 2015.
VASCONCELOS, Maria Luiza Teixeira. A crítica de João Apolinário - VOL.1 e 2. São Paulo: Imagens, 2013.
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