"MANO COMO ASSIM", A PRODUÇÃO INFANTIL NA ERA DA LINGUAGEM MIDIÁTICA

O QUE DIZEM AS CRIANÇAS NOS APLICATIVOS TIK TOK E INSTAGRAM

Autores

Resumo

O presente artigo apresenta análises ensaísticas de um estudo que vem sendo realizado com crianças nas redes sociais, em especial nos aplicativos do TikTok e Instagram, cujo objetivo geral é conhecer o que dizem em suas produções audiovisuais, ao postarem seus vídeos nas redes sociais. Baseou-se na Teoria da Enunciação de Bakhtin em diálogo com o paradigma indiciário de Ginzburg para a realização da análise dos discursos no ambiente digital. Os resultados encontrados nos encaminham a afirmamos que as crianças estão enunciando de forma ativa, autoral e colaborativa, tendo seus modos de dizer alterados pelos artefatos digitais oferecidos pelos aplicativos TikTok e Instagram. Nesse ato de elaboração de suas postagens, entendendo as postagens como um tipo de gênero digital, as crianças deixam de ser apenas consumidoras e assumem o lugar de produtoras de conteúdo. As crianças estão brincando, enunciando, se apropriando e produzindo cultura. Nessa intrínseca relação com a cibercultura reluzem uma nova forma de ser criança na contemporaneidade.

Biografia do Autor

Flávia Miller Naethe Motta, UFRRJ/PPGEDUC


Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ); coordenadora Adjunta da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). E-mail: flaviamnmotta@gmail.com.

Iara Maravalha Freire, UFRRJ/PPGEDUC

Mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense (UFF); professora da Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura do Rio de Janeiro, atuando em nível técnico e gerencial. Aprovada no processo seletivo para o curso de doutorado no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFFRJ).

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Publicado

2023-03-28

Como Citar

Miller Naethe Motta, F., & Maravalha Freire, I. (2023). "MANO COMO ASSIM", A PRODUÇÃO INFANTIL NA ERA DA LINGUAGEM MIDIÁTICA: O QUE DIZEM AS CRIANÇAS NOS APLICATIVOS TIK TOK E INSTAGRAM. Porto Das Letras, 9(1), 438–458. Recuperado de https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/portodasletras/article/view/15687