A affectio em Anselmo de Aosta
DOI:
https://doi.org/10.20873/rpv7n1-26Resumo
Pensar na graça de Deus e na liberdade do homem, ao mesmo tempo, tem sido sempre essencial, embora difícil para a reflexão cristã. Anselmo considerou com frequência essa dificuldade, que é semelhante à que nasce do uso da sola ragione numa postura de oração. Na sua obra De Concordia, terceira parte, cap. 11, o Doutor Magnígico constrói uma representação da vontade que assume as exigências máximas da reflexão cristã. Este capítulo distingue três aspectos na vontade: instumentum, aptitudo e usus; a aptitudo é chamada de affectio. No seu De libero arbitrio, Anselmo distinguia, em vez, o instrumento e o uso, sem considerar a affectio. Com um atenção especial à fenomenologia contemporânea, o presente artigo destaca tanto por que o tema da afeição deve ser introduzido quanto o signifcado desta introdução tardia na obra de Anselmo.
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