Hannah Arendt: da ação nas tragédias gregas aos conselhos revolucionários
DOI:
https://doi.org/10.20873/rpv6n2-07Resumo
O presente texto objetiva explorar a possibilidade de correspondência entre os elementos extraídos por Arendt na leitura de Homero e da fonte trágica grega, e àqueles percebidos pela autora nos sistemas de conselhos. Para tanto, este ensaio fará um primeiro movimento de compreensão da interpretação que Hannah Arendt faz da figura do herói homérico e suas implicações para seu conceito de ação não soberana e em seguida uma exposição de sua leitura sobre os sistemas de conselho destacando a importância que a autora da ao surgimento espontâneo dessas experiências. Com isso não se pretende reforçar as críticas feitas de quer Hannah Arendt é um pensadora nostálgica, mas explorar o tema das fontes do seu pensamento destacando a singularidade do mesmo que consiste em pensar o impensado pela tradição.
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