O capítulo de Malabou na história da ultrametafísica
DOI:
https://doi.org/10.20873-rpvn9v1-04Palabras clave:
Malabou, Ultrametafísica, Presença, Plasticidade, Epigênese, TranscendentalResumen
O texto situa o trabalho de Malabou em uma história daquilo que ela chama de ‘ultrametafísica’ e que ela contribui para apresentar como genuinamente histórica e inserida na tradição ocidental da filosofia. Esta história é apresentada a partir de um fio, não necessariamente o único possível, que começa com Heidegger, passa por Levinas, por Derrida e por Ludueña. A posição ultrametafísica de Malabou é então apresentada em comparação com estas formulações precedentes, o que permite elaborar, nessa perspectiva, alguns de seus conceitos como plasticidade, transformação e epigênesis assim como considerar sua relação tanto com o realismo especulativo quanto com a recepção da noção kantiana de transcendental.
Citas
Bensusan, Hilan (2024) Memory Assemblages: Spectral Realism and the Logic of Addition, Londres: Bloomsbury.
Chalmers, David, David Manley e Ryan Wasserman (2009), Metametaphysics: New Essays on the Foundations of Ontology, Oxford: Oxford University Press.
Changeux, Jean-Pierre (2008) Du vrai, du beau, du bien: Une nouvelle approche neuronale, Paris: Odile Jacob.
Derrida, Jacques (1987) De l’esprit: Heidegger et la question, Paris: Galilée.
______________ (1991) Margens da filosofia, tradução de Joaqum Costa e Antonio Magalhães, Campinas: Papirus.
______________(1994) Espectros de Marx: O estado da dívida, o trabalho do luto e a nova Internacional, tradução de Annamaria Skinner, Rio de Janeiro: Relume Dumará.
______________(1998) “Le temps des adieux: Heidegger (lu par) Hegel (lu par) Malabou”, Revue Philosophique de la France Et de l'Etranger 188 (1):3 – 47.
_____________ (1999) “Marx and sons”, in: Sprinker, Michael (ed). Ghostly Demarcations: A Symposium on Jacques Derrida’s Spectres of Marx, London: Verso, pp. 213-269.
______________(2001) Mal de arquivo: Uma impressão freudiana, tradução de Claudia Rego, Rio de Janeiro: Relume Dumará.
______________ (2008) Gramatologia, tradução de Miriam Chnaiderman e Renato Janine Ribeiro, São Paulo: Perspectiva.
______________ (2019) A farmácia de Platão, São Paulo: Iluminuras.
Goldgaber, Deborah (2020) Speculative Grammatology: Deconstruction and the New Materialism, Edinburgo: Edinburgh University Press.
Harding, Sandra (1986), The Science Question in Feminism. New York City: Open University Press.
Heidegger, Martin (1994) Bremer und Freiburger Vorträge, Gesamstausgabe 79, Frankfurt: Vittorio Klostermann.
_______________ (2005) Über den Anfang, Gesamstausgabe 70, Frankfurt: Vittorio Klostermann.
_______________ (2007) “A metafísica como história do ser”, em Nietzsche, vol. 2, traduzido por Marco Antonio Casanova, Rio de Janeiro: Forense, pp. 307-352.
_______________ (2010) Kant und das Problem der Metaphysik, Gesamstausgabe 3, Frankfurt: Vittorio Klostermann.
_______________ (2010a) Meditação, traduzido por Marco Antonio Casanova, São Paulo: Vozes.
_______________ (2012) Ser e tempo, traduzido por Fausto Castilho, São Paulo: Vozes.
_______________ (2021) Contribuições à filosofia, traduzido por Marco Antonio Casanova, Rio de Janeiro: Via Verita.
_______________(2022) Die Geschichte Des Seyns, Gesamstausgabe 69, Frankfurt: Vittorio Klostermann.
Kant, Immanuel (2015) Crítica da razão pura, traduzido por Fernando Costa Mattos, São Paulo: Vozes.
______________ (1995) Crítica da faculdade do juízo, traduzido por Valério Rohden e António Marques, São Paulo: Forense.
______________ (2022) Resposta à pergunta: O que é esclarecimento? e outros textos, traduzido por Estêvão de Rezende Martins, São Paulo: Penguin.
Levinas, Emmanuel (1961) Totalité et infini: essai sur l’extériorité, Dordrecht: Kluwer.
________________ (1974) Autrement qu’être – ou au-delà de l’essence, Dordrecht: Kluwer.
Ludueña, Fabián (2010-2021) La comunidad de los espectros, vol. 1-5, Buenos Aires: Mino Davila.
Malabou, Catherine (1996) L'Avenir de Hegel: Plasticite, Temporalite, Dialectique, Paris: Vrin.
________________ (2004) Le change Heidegger: Du fantastique en philosophie, Paris: Leo Scheer.
_________________(2005) La plasticité au soir de l’écriture: dialectique, destruction, déconstuction, Paris: Leo Scheer.
_________________(2007) “The end of writing? Grammatology and plasticity”, The European Legacy, 12, 4, 2007, 431-441.
_______________(2014) Ontologia do acidente, traduzido por Fernando Scheibe, Florianópolis: Cultura e Barbárie.
_______________(2016) Before tomorrow: Epigenesis and rationality, traduzido por Carolyn Shread, Cambridge: Polity. (Avant demain: Epigenèse et rationalité, Paris: PUF, 2014).
Pinto Neto, Moysés (2013) A escritura da natureza: Derrida e o materialismo experimental, Tese apresentada ao programa de Pós-Graduação em Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
Rosenzweig, Franz (1999) Der Stern der Erlösung, Berlin: Suhrkamp.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Hilan Bensusan
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan las siguientes condiciones:
1. Los autores conservan los derechos concedidos a la revista o el derecho de primera publicación con la obra bajo la licencia Creative Commons Attribution 4.0 International License (CC BY 4.0) que permite compartir las obras con reconocimiento de autoría y publicación inical en esta revista.
2. Los autores pueden aceptar contratos, la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicar en un repositorio institucional o como un capítulo de libro) con el reconocimiento de la autoría y la publicación inicial en esta revista.
3. Se permite y se anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en un repositorio institucional o en su página web) con las referencias adecuadas a la revista.
