Escala de Alvarado para diagnóstico clínico de Apendicite aguda.

Autores

  • Thamires Ferreira Rios Universidade Federal do Tocantins
  • Gabryella Rodrigues Adorno
  • Fábio Augusto de Araújo Colômbo
  • Pedro Manuel Gonzalez Cuellar

Palavras-chave:

Alvarado. Apendicite. Revisão.

Resumo

A apendicite aguda é uma das principais causas de abdome agudo inflamatório. Trata-se de uma patologia de diagnóstico clínico devido às características da dor que podemos encontrar no paciente. Porém, é muitas vezes negligenciada e confundida com outras patologias abdominais.

            A apendicite pode se classificar em quatro fases: hiperemia, abscesso, necrose e perfuração. Quanto mais avançada à fase, mais exuberante é o quadro clínico, porém pior prognóstico apresenta.

            Devido às variações anatômicas do apêndice e sua relação com abdome inferior e pelve, algumas vezes apresenta um quadro clínico diferente do habitual. Porém, esses quadros podem ser solucionados graças ao avanço tecnológico na área de imaginologia, que nos permite fechar o diagnóstico de apendicite por meio se exames como, ultrassonografia e tomografia.

            A escala de Alvarado consiste em um método de pontuação para determinados sinais, sintomas e exames laboratoriais. Posteriormente, somam-se os pontos e classifica o paciente.

            Os critérios presentes na Escala de Alvarado são: dor em fossa ilíaca direita e leucocitose maior que 10.000 cel/mm³, dor migratória, dor à descompressão brusca, febre, náusea e/ou vômitos, anorexia e desvio a esquerda.  Após a contagem dos pontos se classifica o paciente.

A importância dessa escala se dá por ser um método simples de graduação de probabilidade de apendicite, que pode ser usada para médicos que tiverem um primeiro contato com esses pacientes, uma vez que apresenta alta sensibilidade e especificidade.

            

Publicado

2016-06-15

Como Citar

Rios, T. F., Adorno, G. R., Colômbo, F. A. de A., & Cuellar, P. M. G. (2016). Escala de Alvarado para diagnóstico clínico de Apendicite aguda. Revista De Patologia Do Tocantins, 3(2), 46–52. Recuperado de https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/patologia/article/view/2094

Edição

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Revisões de Literatura

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