PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO DA HEMORRAGIA INTRACRANIANA NO TOCANTINS: UMA ANÁLISE DE 2013 A 2023

Autores

  • Jacob Ricardo Pereira de Carvalho UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
  • João Pedro Brito Madeira UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
  • Mahatma Batista Marinho UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
  • Pedro Eduardo Nader Ferreira UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

DOI:

https://doi.org/10.20873/10.20873/uft.2446-6492.2024v11n2p356

Resumo

RESUMO
Introdução: A hemorragia intracraniana (HIC) é uma condição neurológica aguda caracterizada pelo sangramento dentro do crânio, podendo ocorrer no parênquima cerebral, espaços subaracnoides ou ventrículos cerebrais, com alta incidência no Brasil, contribuindo consideravelmente para a carga de morbidade e mortalidade associadas a doenças neurológicas. Objetivo: Este estudo visa analisar o panorama epidemiológico da hemorragia intracraniana no estado do Tocantins, abrangendo o período de 2013 a 2023. Metodologia: O estudo analisou dados da hemorragia intracraniana no estado do Tocantins entre 2013 e 2023, utilizando informações do Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). Esses dados foram organizados em uma planilha eletrônica e analisados estatisticamente para identificar tendências e padrões como internações, óbitos e gastos. Resultados: Os dados abordam a hemorragia intracraniana (HIC) no Tocantins entre 2013 e 2023, totalizando 1.918 internações. Palmas lidera em casos com 948 internações, enquanto Araguaína registra 643. Observou-se aumento nas internações em 2023 (261 casos) e queda em 2018 (121 casos). A distribuição por gênero revela 882 internações masculinas e 1.036 femininas, com leve predominância feminina. Na faixa etária, destaca-se o grupo de 50 a 59 anos (435 casos). Quanto aos óbitos (376), Palmas registrou 209, seguida por Araguaína
(103). A taxa de mortalidade variou de 13,66% a 28,48%. Os gastos totais atingiram R$ 6.534.201,09, com destaque para Palmas e Araguaína. Araguaçu e Cristalândia, embora com menos internações, apresentaram gastos médios por internação mais elevados. Conclusão: Estudo oferece uma visão abrangente da carga da HIC no Tocantins e destaca a necessidade contínua de pesquisa, intervenções em saúde pública e cuidados clínicos especializados.
Palavras-chave: Hemorragia Intracraniana; Epidemiologia; Tocantins

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Publicado

2024-04-20

Como Citar

Pereira de Carvalho, J. R., Brito Madeira, J. P., Batista Marinho, M., & Nader Ferreira, P. E. (2024). PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO DA HEMORRAGIA INTRACRANIANA NO TOCANTINS: UMA ANÁLISE DE 2013 A 2023. Revista De Patologia Do Tocantins, 11(2), 356–361. https://doi.org/10.20873/10.20873/uft.2446-6492.2024v11n2p356

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