ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DA HÉRNIA INGUINAL NO ESTADO DO TOCANTINS: ANÁLISE DE 2018 A 2022.
DOI:
https://doi.org/10.20873/10.20873/uft.2446-6492.2024v11n1p292Resumo
Introdução: A hérnia inguinal, marcada pela protrusão de órgãos na região inguinal, é delimitada pelo triângulo de Hessebalch e classificada em Hérnias Inguinais Indiretas (HII) e Diretas (HID). Com aproximadamente 20 milhões de procedimentos de reparo realizados anualmente em todo o mundo, destaca-se a importância de compreender fatores etiológicos e implementar diretrizes eficazes de manejo. Objetivo: Esta análise epidemiológica foi conduzida com o objetivo de examinar e compreender as características específicas da incidência da hérnia inguinal no Estado do Tocantins no período compreendido entre 2018 e 2022. Metodologia: Esta pesquisa adota uma abordagem epidemiológica, utilizando dados do DATASUS para analisar casos de internações e óbitos por hérnia inguinal no Tocantins entre 2018 e 2022, comparando com a média nacional. Resultados: Entre 2018 e 2022, o Tocantins registrou 4.778 hospitalizações por hérnia inguinal, com pico em 2022 (1.589 casos). Palmas liderou com 1.028 casos, seguida por Araguaína (784). Homens representaram a maioria dos casos (4.086), destacando uma tendência de maior incidência no sexo masculino. A faixa etária de 50 a 59 anos teve mais casos (792), enquanto crianças até 9 anos também apresentaram elevada incidência. A mortalidade foi baixa (7 óbitos), com uma média de 0,15 ao longo do período. O custo total do tratamento no estado foi de R$ 2.986.370,72, com destaque para 2022 (R$ 964.039,62). Conclusão: A hérnia inguinal é uma condição de significativa prevalência no Tocantins, afetando predominantemente homens e acarretando despesas consideráveis para o orçamento da saúde pública.
Palavras-chave: Hérnia Inguinal; Hérnia Inguinal Direta; Epidemiologia.
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