ARGUIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA NO TOCANTINS DE 2016 A 2020 E ESTRATÉGIAS PARA SUA MITIGAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.20873/10.20873/uft.2446-6492.2022v9n1p7Resumo
Introdução: A insuficiência cardíaca (IC) é definida como uma incapacidade do coração em bombear sangue adequadamente para todo o corpo para suprir as necessidades metabólicas do mesmo, também definida como síndrome de disfunção ventricular. Acredita-se que a IC seja a via final das cardiopatias de diversas etiologias. Nesse contexto, no Tocantins, essa tendência se apresenta nos últimos anos com uma incidência e prevalência crescentes e consideráveis, sendo importante a realização do estudo de análise epidemiológica da IC no estado. Objetivos: Realizar um estudo epidemiológico do perfil da IC no estado do Tocantins entre 2016 e 2020. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico de natureza descritiva, realizado por meio da coleta de dados anuais referentes ao período entre 2016 até 2020, no estado do Tocantins (TO), disponibilizado pelo Sistema de Informações Hospitalares (SIH). Resultados: Há prevalência de casos em indivíduos do sexo masculino (59,13%) e também óbitos (53,84%) em pessoas desse gênero. A faixa etária mais acometida em relação às internações foi a de idosos (60 anos ou mais) com 75,11% e a maior prevalência de óbitos também foi nesse grupo etário com 83,07%. O estado registrou Taxa de Mortalidade (TM) de 10,59 sendo a Ilha do Bananal a região com maior TM (16,17) Conclusão: A arguição epidemiológica da Insuficiência Cardíaca (IC) permitiu identificar prevalência de internações e óbitos em homens idosos (60 anos ou mais), sendo a falta de instrução e informação sobre a doença fatores potencializadores da mesma. O estado apresentou TM de 10,59. Assim políticas públicas e a pratica física são fundamentais para, ao menos, mitigar a problemática.
Palavras-chave : Insuficiência Cardíaca; Falência Cardíaca; Epidemiologia
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