PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS FETAIS NO TOCANTINS EM 2018
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2020v7n2p71Resumo
O conceito de óbito fetal foi estabelecido pela (OMS) como a morte de um concepto, antes que haja saída ou extração completa do corpo materno, independentemente do tempo de gestação. Pode ser classificado como precoce, quando ocorre inferiormente à 20ª semana de gestação; intermediário, entre a 20ª e a 28ª; e tardio, após as 28 semanas. Outro método de classificação se dá pelo período do acontecimento, sendo antes do parto ou intraparto. Estas divisões tem importância significativa, considerando que apresentam grandes diferenças quanto à sua causa, comprometimentos maternos e auxílio obstétrico. No Tocantins em 2018 ocorreram 244 óbitos fetais, sendo que as cidades mais populosas representaram os maiores números de óbitos. O parto vaginal, a gravidez única, o óbito antes do parto e o hospital como local de óbitos representam a maior quantidade expressiva do número total de óbitos. Mesmo a capital (Palmas) tendo 100% da cidade atendida pela atenção básica, o município ainda responde pela maior quantidade de óbitos do estado. Com relação ao sexo, o masculino representou a maior mortalidade, porém também foi o sexo de maior incidência de gestações. O hospital foi o maior responsável pelo número de óbitos, visto que devido a qualquer fator problemático há o deslocamento para o mesmo. Conclui-se que no ano de 2018 os óbitos no Tocantins ocorreram com fetos de muito baixo peso (menos de 1.500g), com incidência de acordo com a quantidade populacional de cada cidade, sendo que as cidades com maior número de habitantes representam a maior quantidade de óbitos.
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