O TRABALHO HÍBRIDO DOS JORNALISTAS E AS REIFICAÇÕES DO CAPITALISMO COMUNICATIVO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2023v9n1a26pt

Palavras-chave:

Trabalho dos Jornalistas; Cotidiano; Reificação.

Resumo

O trabalho híbrido surge como nova
modalidade para muitos jornalistas. Este
artigo busca refletir sobre como as
engrenagens digitais do capitalismo
comunicativo invadem as esferas de
produção e reprodução da vida dos
jornalistas em escala global, demonstrando
como formas de trabalho à distância,
consolidados no laboratório pandêmico de
experimentos tecnológicos, intensificam
processos de reificação na vida cotidiana dos
trabalhadores. O encontro entre a atividade
produtiva reificada e o consumo fetichista
parecem dar-se as mãos no território digital
do metabolismo do capital. O trabalho
híbrido dos jornalistas expressa as
contradições desse consórcio.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rafael Bellan Rodrigues de Souza

Doutor em Ciências Sociais pela Unesp, mestre em Comunicação pela Unesp e jornalista formado pela Unesp. Professor permanente do Programa de Pós- Graduação em Comunicação e Territorialidades da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) rafaelbellan@yahoo.com.br.

Referências

Antunes, R. (2012). A nova morfologia do trabalho no Brasil: reestruturação e

precariedade. Nueva Sociedad. Disponível em: https://nuso.org/articulo/a-novamorfologia-do-trabalho-no-brasil-reestruturacao-e-precariedade/

Antunes, R. (2018) O privilégio da servidão. São Paulo: Boitempo.

Bensaïd, D. (2008). Os irredutíveis: teoremas da resistência para o tempo presente. São

Paulo: Boitempo.

Cherubini, F., Newman, N., Nielsen, R. K. (2021). Changing Newsrooms 2021: hybrid

working and improving diversity remain twin challenges for publishers, Reuters

Institute Report.

e-ISSN nº 2447-4266

Palmas, v. 9, n. 1, p. 1-12, 2023

http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2023v9n1a26en

Dean, J. (2021). Capitalismo comunicativo e a forma revolucionária. Blog da Boitempo,

Disponível em: https://blogdaboitempo.com.br/2021/06/15/capitalismocomunicativo-e-a-forma-revolucionaria/.

Dean, J. (2021). Capitalismo comunicativo e luta de classes. Lugar Comum – Estudos de

mídia, cultura e democracia, 0(61), 115-138. Recuperado de

https://revistas.ufrj.br/index.php/lc/article/view/46542

Dean, J. (2022). Multidões e Partidos. São Paulo: Boitempo, 2022.

Figaro, Roseli, et al. (2021). Os comunicadores no contexto de um ano da pandemia de

Covid-19. Revista Líbero, n. 49.

Grespan, J. (2021) Marx: uma introdução. São Paulo: Boitempo.

Grohmann, R. (2020). Plataformização do trabalho: entre dataficação, financeirização e

racionalidade neoliberal. Revista Eptic, v.22, n.1.

Harvey, D. (2016). 17 contradições e o fim do capitalismo. São Paulo: Boitempo.

Harvey, D. (2018). A loucura da razão econômica: Marx no século XXI. São Paulo:

Boitempo.

Heller, A. (2018). O cotidiano e a história. São Paulo: Paz e Terra.

Lima, S. P., Mick, J. et al. (2022). Perfil do jornalista brasileiro 2021: características

sociodemográficas, políticas, de saúde e do trabalho. 1. ed. Florianópolis:

Quorum Comunicações.

Lira, M. (2022). O Príncipe metaverso e a razão: emancipação em tempos de barbárie.

Revista Novos Rumos, 59(1), 104–130. https://doi.org/10.36311/0102-

2022.v59n1.p104-130

Lukács, G. (2013). Para uma ontologia do ser social II. São Paulo: Boitempo Editorial.

Marx, K. (2008). A revolução antes da revolução. São Paulo: Expressão Popular.

Marx, K. (2017). O Capital – Livro 1. São Paulo: Boitempo Editorial.

Mészáros, I. (2009) Estrutura Social e Formas de Consciência: a determinação social do

método. São Paulo: Boitempo Editorial.

Mészáros, I. (2002) Para além do capital. São Paulo: Boitempo Editorial.

Neveau, É. (2010) As Notícias sem Jornalistas: uma ameaça real ou uma história de

terror? Brazilian Journalism Research, v. 6, n. 1, 2010.

Publicado

2023-12-31

Como Citar

SOUZA, Rafael Bellan Rodrigues de. O TRABALHO HÍBRIDO DOS JORNALISTAS E AS REIFICAÇÕES DO CAPITALISMO COMUNICATIVO. Revista Observatório , [S. l.], v. 9, n. 1, p. a26pt, 2023. DOI: 10.20873/uft.2447-4266.2023v9n1a26pt. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/18024. Acesso em: 19 dez. 2024.