La formation des enseignants au Portugal dans le cadre de l’Espace européen de l’enseignement supérieur
DOI :
https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2017v3n6p38Mots-clés :
Processus de Bologne, Espace européen de l’enseignement supérieur, Formation des enseignantsRésumé
La modification du cadre juridique de la formation des enseignants et des éducateurs est advenue dans un contexte de développement de dynamiques de globalisation hégémonique (Santos, 2001). Dans ce contexte, l’Etat-nation a perdu de sa centralité, faisant émerger des entités économico-politiques régionales de nature supranationale dans une tentative, de la part des états, d’élargissement de leur influence dans les dynamiques de globalisation (Jessop, 2005). L’Union Européenne, forme avancée d’«Etat en réseau» (Castells, 2007), se présente en tant que configuration institutionnelle la plus développée et a affirmé progressivement un rôle croissant au niveau des politiques sociales, notamment l’éducation (Moutsios, 2009). Dans le processus de transnationalisation de l’éducation, certaines organisations internationales et supranationales ont gagné une croissante notoriété, par exemple, l’Organisation Mondiale du Commerce (OMC) ou l’Organisation pour la Coopération et le Développement Economique (OCDE). Dans ce contexte, on peut mettre en exergue l’Union Européenne (UE), dont le mandat contient des fonctions de régulation. Au sein de l’UE, les programmes d’éducation et de formation incluent les initiatives dans le contexte de la plateforme intergouvernementale Processus de Bologne (Conseil de l’Union Européenne, 2009a). Dans ce contexte aussi, ont été adoptées des mesures considérées cruciales afin de structurer l’Espace Européen de l’Enseignement Supérieur (EEES) (Bergen, 2005), comme la définition du Système Européen d’Accumulation et de Transfert de Crédits (ECTS), accompagnée de l’adoption d’un système unique de degrés, avec l’ (suggestion de) adoption du modèle anglo-saxon, dans la modalité 3 + 2 ans, c’est-à-dire 180 + 120 ects, lors des deux premiers cycles, et la mise en œuvre d’un système d’évaluation qui assure la qualité et l’accréditation, sur la base d’entités et de procédures qui se veulent articulées au niveau national e transnational (Antunes, 2008). Nous nous centrons sur la discussion des options de la politique éducative pour la formation des enseignants d’enfants de 3 à 12 ans d’âge, au Portugal, conférant le degré d’autonomie dans les voies d’exécution du processus d’européisation à travers l’évolution des solutions mises en œuvre au niveau des conditions d’accès, des objectifs et de la structure de la formation – durée, volets et poids des domaines du savoir spécifique des enseignants, du savoir psychopédagogique et de la pratique éducative – dans le cadre de l’offre formative du 1er et du 2d cycles. À cet effet, outre la révision bibliographique considérée pertinente, nous procédons à l’analyse documentaire d’un ensemble diversifié de sources parmi les documents émanant des institutions internationales et supranationales, de groupes de travail et de plateformes intergouvernementales – études, rapports, enquêtes et leurs résultats, programmes, projets, traités, etc. –, ainsi que la production législative sur la problématique, des derniers gouvernements du Portugal, dans le but de clarifier des principes et des options de politique éducative dans le domaine de la formation d’enseignants, surtout au niveau du recrutement, du profil professionnel et de l’organisation des plans d’étude et de l’offre éducative. Globalement, le processus d’européisation a contribué à une certaine convergence des politiques éducatives, avec un impact dans l’enseignement supérieur portugais et au niveau de la formation initiale d’enseignants. Les modifications politiques ont engendré des changements dans les régimes juridiques de formation initiale d’éducateurs et d’enseignants démontrant bien la permanence de l’Etat en tant que régulateur, sur le plan national, comme contrepoids à une régulation transnationale de l’éducation. Une perspective de l’enseignant en tant que professionnel doté d’une attitude critique, capable d’évaluer son action, qui recherche et construit de façon réfléchie son savoir professionnel, semble glisser vers une vision plus technique du travail d’enseignant, orienté par et vers ses résultats. La formation présente une structure en deux étapes, mais avec une indéniable intégration des dimensions de formation; cependant, ce qui prévaut c’est la tradition portugaise de modèles structuraux au détriment des modèles conceptuels (Ferreira e Mota, 2013). Depuis novembre 2015 que le contexte politique, au Portugal, s’est modifié et, dans l’éducation, différentes mesures ont été inversées. Toutefois, la formation d’enseignants est maintenue inchangée.
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