UM RESGATE DO JORNALISMO: do surgimento à imersão

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2017v3n1p352

Mots-clés :

Jornalismo, cultura participativa, notícia, imersão., convergência

Résumé

Este artigo pretende contribuir para o debate em torno do futuro do jornalismo em tempos de convergência tecnológica: como se reconfigurar para continuar a ser reconhecido como o campo de construção do real, dando sentido ao emaranhado de informações que circulam no mundo virtual? Este trabalho considera que uma das respostas pode estar no uso da realidade virtual, que não se restringe mais ao mundo dos jogos eletrônicos. As reportagens produzidas com realidade virtual levam a audiência a ter experiências imersivas. Com a realidade virtual, o jornalismo convida o cidadão para uma nova experiência: estar no local do acontecimento. Por fim, a pesquisa constata que a cultura imersiva pode levar o jornalismo para uma revisão de suas fases históricas.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur-e

Sheila Borges de Oliveira, Universidade Federal de Pernambuco

Graduada em Jornalismo e Publicidade, mestre em Comunicação e Doutora em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Professora do Núcleo de Design e Comunicação do Centro Acadêmico do Agreste da Universidade Federal de Pernambuco. Docente dos cursos de Design e Comunicação Social.E-mail: sheilaborges12@gmail.com.

Diego Gouveia Moreira, Universidade Federal de Pernambuco

Graduado em Comunicação Social/Jornalismo, mestre em Comunicação e Doutora em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).  e professor do Núcleo de Design e Comunicação do Centro Acadêmico do Agreste da Universidade Federal de Pernambuco. Docente dos cursos de Design e Comunicação Social. E-mail: dgmgouveia@gmail.com.

Références

ALIAGA, Ramón Salaverría; AVILÉS, José Alberto García; MASIP, Pere Masip. Concepto de Convergencia Periodística. In: GARCÍA, Xosé López; FARIÑA, Xosé Pereira (coords.). Convergencia digital: reconfiguración de los médios de comunicación em España. Santiago de Compostela: Universidade, Servizo de Publicacións e Intercambio Científico, 2010. p. 41-64.

ALSINA, M. La construcción de la notícia. Barcelona: Editoral Paidós, 1996.

ALEXANDER, P. Towards a Theory of Cultural Trauma. Disponível em: , 2002. Acessado em: 7 de julho de 2016.

ANDERSON, B. Comunidades imaginadas: reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.

BENEDETTI, C. A. A qualidade da informação jornalística: do conceito à prática. Série Jornalismo a rigor. V.2. Florianópolis: Insular, 2009.

BORGES, S. O repórter-amador: uma análise das disposições sociais motivadoras das práticas jornalísticas do cidadão comum. Recife: Cepe, 2015.

CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Editora Paz e terra, 2007.

CHALABY, J. Journalism as na anglo-american invention – a comparison of the development os french and anglo-american journalism, 1830s-1920s. European Jorunal of Communication, v.11 (3), p. 303-326, 1996.

CHAPARRO, M. Jornalismo: linguagem e espaço público dos conflitos da atualidade. São Paulo, 2009. Inédito.

DELWICHE, A; HENDERSON, J.J. The participatory cultures handbook. New York: Routledge, 2013. p. 3-8.

DOMINGUEZ, E. Periodismo inmersivo: la influencia de la realidad virtual y del viedojuego em los contenidos informativos. Editora UOC, S.L., 2014.

FECHINE, Y.; GOUVEIA, D.; ALMEIDA, C.; COSTA, M.; ESTEVÂO, F. Como pensar os conteúdos transmídias na teledramaturgia brasileira? Uma proposta de abordagem a partir das telenovelas da Globo. In: LOPES, Maria Immacolata Vassallo de (org.). Estratégias de transmidiação na ficção televisiva brasileira. Porto Alegre: Sulina, 2013. p.19-60.

FRANCISCATO, C. E. A fabricação do presente: como o jornalismo reformulou a experiência do tempo nas sociedades ocidentais. São Cristóvão: editora UFS; Aracaju: Fundação Oviêdo Teixeira, 2005.

HABERMAS, J. Mudança estrutural da esfera pública: investigações quanto a uma categoria da sociedade burguesa. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1984.

HUNTER, P. “News and new things”. Contemporaneity and the early English novel. Critical inquiry. Vol. 14, p. 493-515, Spring: 1988.

JENKINS, H. A cultura da convergência. São Paulo: Aleph, 2008.

JENKINS, H. Confronting the challengers of participatory culture, 2006. Disponível em:http://henryjenkings.org/2006/10/confrontingthechallengersof.html#sthash.Z3zuFS3V.dpuf. Acesso em: 24 de janeiro de 2015.

LEVY, P. As tecnologias da inteligência. Rio de Janeiro: Ed. 34, 2005.

LIMA SOBRINHO, B. O industrialismo na imprensa. In: O problema da imprensa (1923), capítulo transcrito da 2ª. Ed. São Paulo, Edusp, 1988, p. 29-34.

LIU, S.B.; ZIEMKE, J. From cultures of participartion to the rise os crisis mapping in a netmorked world. In: DELWICHE, A.; HENDERSON, J.J. (org.). The participatory cultures handbook. New York/London: Routledge, 2013. p. 3-8.

MARCONDES FILHO, C. Comunicação e Jornalismo. A saga dos cães perdidos. São Paulo: Hacker Editores, 2002.

MELO, P. B. Histórias que a mídia conta: o discurso sobre o crime violento e o trauma cultural do medo. Recife: Editora Universitária da UFPE, 2010.

MIELNICZUK, Luciana. Jornalismo na web: uma contribuição para o estudo do formato da notícia na escrita hipertextual. 2003. Tese (Douturado) – Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Comunicação, Salvador. Disponível em: http://www.facom.ufba.br/jol/producao_teses.htm> Acessado em: 7 de julho de 2016.

RAYMOND, J. The invention of the newspaper – english newbooks – 1641 – 1649. Oxford: Clarendon Press, 1996.

RECUERO, R. “Deu no twitter, alguém confirma?” Funções do jornalismo na Era das redes sociais. Anais eletrônico. SBPJor – Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo, 9º. Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo. Rio de Janeiro, ECO- Universidade Federal do Rio de Janeiro, novembro de 2011. 1 CD-ROM.

RHEINGOLD, H. Comunidade virtual. Lisboa: Gradiva, 1996.

SHIRKY, C. Here comes everybody: How digital networks transform our ability to gather and cooperate. New York: Peguim Press, 2008.

STEPHENS, M. A history of news – from the drum to the satellite. New York: Peguin, 1988.

SOSTER, D. de A. Modelo para análise do jornalismo midiatizado. In: Metamorfoses jornalísticas 2: a reconfiguração da forma. SOSTER, D. de A. e SILVA, F. F. (org.). Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2009, p. 120-140.

VIZEU, A. E. P. J. (org). A sociedade do telejornalismo. Petrópolis: Vozes, 2008.

TARGINO, M. das G. Jornalismo cidadão: informa ou deforma? Brasília: IBICT: Unesco, 2009.

TRAQUINA, N. Teorias do jornalismo: porque as notícias são como são. Florianópolis: Insular, 2005.

WOLF, M. Teorias da Comunicação. Lisboa: Editorial Presença, 1987.

Publié-e

2017-03-30

Comment citer

OLIVEIRA, Sheila Borges de; MOREIRA, Diego Gouveia. UM RESGATE DO JORNALISMO: do surgimento à imersão. Observatoire Journal, [S. l.], v. 3, n. 1, p. 352–373, 2017. DOI: 10.20873/uft.2447-4266.2017v3n1p352. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/2574. Acesso em: 22 nov. 2024.

Numéro

Rubrique

Tema Livre / Free Theme / Tema Libre