O CONTEXTO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO EM ARRAIAS, TO
DOI :
https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2016v2n3p325Mots-clés :
Licenciatura em Educação do Campo, Projeto Pedagógico do Curso, Projeto Pedagógico do Curso, Tempos formativos, Instrumentos didático-pedagógicosRésumé
Este estudo é parte integrante de um projeto mais amplo em que se analisa a realidade da Educação do Campo no Estado do Tocantins e tem como objetivo analisar o contexto do funcionamento do Curso de Licenciatura em Educação do Campo (LEdoC) na UFT, campus Arraias. O estudo foi realizado em três etapas, na primeira foram realizados estudos para o aprofundamento de nossos conhecimentos acerca da temática; na segunda realizamos um estudo no Projeto Pedagógico do Curso (PPC) da LEdoC/Arraias e em pesquisas realizadas a partir do referido curso; a terceira consistiu da realização de entrevistas a partir de um questionário com 10 perguntas abertas respondido por 03 (três) professores protagonistas no processo de implantação do curso. Os resultados indicam que se trata de um curso em alternância, cujos estudantes foram organizados, considerando a proximidade geográfica de moradia, em Comunidade Integradoras. Consideram-se os tempos formativos Universidade (meses de janeiro e julho) e Comunidade (fevereiro a junho e agosto a dezembro), cujo desenvolvimento das atividades são acompanhadas por meio de instrumentos didático-pedagógicos (diário de classe, produção individual e coletiva, fichas de auto-avaliação dos educandos, ficha de parecer individual, seminários de auto avaliação). O Curso conta com uma série de desafios a serem enfrentados, tanto em relação a infraestrtura como em relação a prática da alternância, de modo a garantir a continuidade efetiva dos estudos, especialmente no tempo Comunidade.
Téléchargements
Références
ANTUNES-ROCHA, M. I.; MARTINS, M. F. A.Diálogo entre a teoria e a prática na Educação do Campo: Tempo Escola/Tempo Comunidade e alternância como princípio metodológico para a organização dos tempos e espaços no Curso de Licenciatura em Educação do Campo. In: ______. MOLINA, M.C.; SÁ, L. M.(Orgs.). Licenciatura em Educação do Campo. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.p. 213-251.
ARROYO, Miguel Gonzalez; CALDART, Roseli Salete; MOLINA, Mônica Castagna. Por uma educação do campo. Petrópolis: Vozes, 2004.
BARBOSA, A. I. A organização do trabalho pedagógico na Licenciatura em Educação do Campo/UnB: do projeto às emergências e tramas do caminhar. Brasília, 2012. Tese (Doutorado em Educação). – Universidade de Brasília, Brasília, 2012.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988.
BRASIL. Ministério de Educação. Criação de cursos de Licenciatura em Educação do Campo, na modalidade presencial. Edital de seleção Nº 02/2012 – SESU/SETEC/SECADI/MEC.
BRASIL. Ministério de Educação. Dias letivos para a aplicação da Pedagogia de Alternância nos Centros Familiares de Formação por Alternância (CEFFA). Parecer CNE/CEB Nº: 1/2006
BRASIL. Ministério de Educação. Diretrizes complementares, normas e princípios para o desenvolvimento de políticas públicas de atendimento da Educação Básica do Campo. Resolução CNE/CEB nº 2/2008
BRASIL. Ministério de Educação. Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do campo. Resolução CNE/ CEB Nº 1/2002.
BRASIL. Ministério de Educação. Diretrizes para os Novos Planos de Carreira e de Remuneração para o Magistério dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Resolução 03/1997/CNE
BRASIL. Ministério de Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 4024/1961.
BRASIL. Ministério de Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 5692/1971.
BRASIL. Ministério de Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 9394/1996
BRASIL. Ministério de Educação. Política Nacional de Educação do Campo e sobre o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária – PRONERA. Decreto n° 7.352/2010.
BRASIL. Ministério de Educação. Estatuto do Magistério Público. Parecer CNE/CEB 32/2001
BRASIL. Ministério de Educação. Plano Nacional de Educação. Lei nº 13005/2014.
CALDART. R. S. Licenciatura em educação do campo e projeto formativo: qual o lugar da docência por área. In: MOLINA, M. C.; SÁ, L. M. (Orgs.). Licenciaturas em educação do campo: registros e reflexões a partir das experiências piloto. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.
CALDART. R. S. Sobre educação do campo. In: FERNANDES, B. M. (et al); SANTOS, Clarice Aparecida dos (Org.). Educação do campo:políticas públicas. Brasília: INCRA; MDA, 2008.p. 67-86.
DOURADO, L. F. Sistema Nacional de Educação, Federalismo e os Obstáculos ao Direito à Educação Básica. In: Educ. Soc., Campinas, v. 34, n. 124, p. 761-785, Jul –Set. 2013. Disponível em .Acesso em:20 de abril de 2015.
FÉLIX DOS SANTOS. C, F. A Educação no Espaço Rural e a Licenciatura em Educação do Campo.Revista HISTEDBR, Campinas, nº 55, p. 285-296, mar 2014.
FERNANDES, B. M., CERIOLI, P. R. e CALDART, R. S. Primeira Conferência
Nacional “Por Uma Educação Básica do Campo”: texto preparatório. In: ARROYO, M. Gonzalez, CALDART, R. S. MOLINA, M. C. Por uma educação do campo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. p. 19 – 63.
FERNANDES, Bernardo Mançano; MOLINA, Mônica Castagna. O Campo da Educação do Campo. In: MOLINA, Mônica Castagna; JESUS, Sonia Meire Santos Azevedo de. (Orgs.). Por Uma Educação do Campo: contribuições para a construção de um Projeto de Educação do Campo. Brasília: Articulação Nacional “Por uma Educação do Campo”, 2004.
FOERSTE, Erineu; Janinha Gerke de, JESUS. Escolas famílias agrícolas: um projeto de educação específico do campo. s/d Disponível em: http://web2.ufes.br/educacaodocampo/down/cdrom1/pdf/ii_11.pdf. Acesso em 15 de abr. de 2015.
GHEDIN, Evandro. Educação do campo: epistemologia e práticas. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2012.
GIMONET, Jean-Claude. Nascimento e desenvolvimento de um movimento educativo: as Casas Familiares Rurais de Educação e de Orientação. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DA PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA, 1. 1999, Salvador. Anais... Salvador: União Nacional das Escolas Família Agrícola do Brasil, 1999, p. 39-48.
GOMES, D. A. Percursos e desafios da licenciatura em educação do campo na UFT. PALMAS, UFT, 2015 (Dssertação de Mestrado).
GOMES, Daniela Rosante. Histórias da Roça. Uberlândia: EDUFU, 2009.
MOLINA, M. C. (org.). Educação do Campo e Pesquisa. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Agrário, 2006.
MOLINA, M. C.; SÁ, L. M.A Licenciatura em Educação do Campo da Universidade de Brasília: estratégias político-pedagógicas na formação de educadores do campo. In: ______. (Orgs.). Licenciatura em Educação do Campo. Belo Horizonte: Autêntica, 2011, p.35-61.
SILVA, L. H. As experiências de formação de jovens do campo: alternância ou alternâncias? Viçosa: UFV, 2008.
SILVA, L. H. As experiências de formação do campo: alternâncias ou alternâncias? Curitiba, PR: CRV, 2012.
SILVA, Lourdes Helena, Concepções & práticas de alternâncias na educação do campo: dilemas e perspectivas. Nuances: estudos sobre Educação. Ano XVII, v. 17, n. 18, p. 180-192, jan./dez. 2010.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS. CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE ARRAIAS. CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO. Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo (PRONACAMPO). UFT/Arraias, TO, 2013.
VIZOLLI, Idemar; BRAZ, Francielle Rego Oliveira. Um olhar sobre o curso de licenciatura em educação do campo da universidade federal do Tocantins, campus de arraias, in: Revista sodebras, v.11 – n. 128 – Agosto/2016, pp 48-54. Disponível em: <http://www.sodebras.com.br/edicoes/N128.pdf> Acesso em: 15/08/2016.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
[PT] Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista, sem pagamento, o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License (CC BY-NC 4.0), permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Leia todos os termos dos direitos autorais aqui.
