A CRÍTICA DAS PRÁTICAS NO DIZER DO REPÓRTER

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2018v4n1p327

Palabras clave:

Jornalismo, Práticas jornalísticas, Crítica, Crítica da mídia

Resumen

La presente reflexión discute pistas ofertadas por los periodistas en el esfuerzo de, por la crítica, problematizar el régimen de las prácticas. De modo aproximado, amplia la comprensión sobre el periodismo, los sujetos y las mediaciones, a partir de textos en que los reporteros examinan como los acontecimientos se engendran al mismo tiempo en que elaboran una crítica articulada hacia la experiencia y el lugar de habla. Los “textos” analizados fueron elegidos en Twitter y en Facebook en perfiles personales de periodistas brasileros y tratan de las negociaciones en las redacciones, a veces de situaciones vergonzosas enfrentadas, la preferencia por las versiones de las agencias, la dependencia de las fuentes oficiales y de sus enredos, los errores o elementos olvidados en el proceso de producción.  Evidencian la decisión del periodista en dejar verse a “sí mismo” y las prácticas periodísticas, que se naturalizan sin suficientemente ser expuestas y reflexionadas.

 

PALABRAS CLAVE:  Periodismo, Prácticas periodísticas; Crítica.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Angela Zamin, Universidade Federal de Santa Maria

Doutora em Ciências da Comunicação (UNISINOS). Professora do Departamento de Ciências da Comunicação da UFSM-FW. Líder do Resto – Laboratório de Práticas Jornalísticas (CNPq/UFSM). Email: angelazamin@gmail.com

Citas

BORRAT, H. El Periódico, actor político. Barcelona: Gustavo Gili, 1989.

BOURDIEU, P. Sobre a televisão. A influência do jornalismo e os jogos olímpicos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997.

BRAGA, J. L. A sociedade enfrenta sua mídia: dispositivos sociais de crítica midiática. São Paulo: Paulus, 2006.

_______. ‘Lugar de Fala’ como conceito metodológico no estudo de produtos culturais. In: MALDONADO, Alberto Efendy; FAUSTO NETO, Antonio; COGO, Denise; BRAGA, José Luiz et all. Mídia e processos socioculturais. São Leopoldo: Programa de Pós-Graduação em

Comunicação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 2000. p. 159-184.

CHADE, J. Nos bastidores de um erro global. [S.l.], 2016a. Mensagem postada pelo autor na rede social Facebook em 1º fev. 2016; 22:44. Disponível em: <https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=10153255168066555&id=533916554>. Acesso em: 2 fev. 2016.

_______. Como se fabrica uma ilusão, 2016b. [S.l.], 2016b. Mensagem postada pelo autor na rede social Facebook em 3 mar. 2016; 12:55. Disponível em: <https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=10153309182656555&id=533916554>. Acesso em: 3 mar. 2016.

CORNU, D. Jornalismo e verdade. Lisboa: Instituto Piaget, 1994.

CHRISTOFOLETTI, R.; VIEIRA, L. Erro em portais noticiosos: considerações sobre qualidade e ética. In: 11º Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo. Anais. Brasília, DF: UnB; SBPJor, 2013.

FÍGARO, R.; NONATO, C.; BULLA, O. O silêncio como prescrição para o trabalho do jornalista. In: III Colóquio Internacional Mudanças Estruturais no Jornalismo, 2015, Florianópolis. Anais. Florianópolis: Mejor, 2015, p. 228-241.

FISHMAN, M. La fabricación de la noticia. Buenos Aires: Tres Tiempos, 1983.

FLORESTA, C.; BRASLAUSKAS, L. Técnicas de reportagem e entrevista: roteiro para uma boa apuração. v. 3. São Paulo: Saraiva, 2009.

FOUCAULT, M. Arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008. (Ditos e escritos, v. II).

______. Qu’est-ce que la Critique?. Bulletin de la Société Française de Philosophie, Paris, t. LXXXIV, année 84, n.2, p.35-63, avr./juin. 1990.

______. História da sexualidade: o uso dos prazeres. v. 2. Rio de Janeiro: Graal, 1984.

FRAGOSO, S. et al. Métodos de pesquisa para internet. Porto Alegre: Sulina, 2011.

GANS, H. J. Deciding what´s news. New York: Vintage Books, 1980.

GROTH, O. O poder cultural desconhecido: fundamentos da Ciência dos Jornais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

LARROSA BONDÍA, Jorge. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, n. 19, jan.-abr. 2002.

LEAL, B. S.; LAGE, I. A retórica testemunhal em narrativas da Trip, Tpm E Rolling Stone. Brazilian Journalism Research, v. 1, n. 1, p. 64-81, 2015.

MAROCCO, B. A. Os procedimentos de controle e a resistência na prática jornalística. Galáxia (São Paulo, Online), n. 30, p. 73-85, dez. 2015.

MAROCCO, B.; BERGER, C. A dupla falta do editor de jornal, nos livros e cursos de jornalismo. In: FELIPPI, A. T. et al. (orgs). Edição em jornalismo: ensino, teoria e prática. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2006. p. 17-30.

MEYER, P. Os jornais podem desaparecer?: como salvar o jornalismo na era da informação. São Paulo: Contexto, 2007.

PEREIRA JUNIOR, Luiz Costa. Guia para a edição jornalística. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.

RECUERO, R. Redes sociais na internet. Porto Alegre: Sulina, 2009.

RÜDIGER, Francisco. Crítica. In: MARCONDES FILHO, Ciro. Dicionário da comunicação. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Paulus, 2014. p. 122-123.

SANTOS, R. A negociação entre jornalistas e fontes. Coimbra: Minerva, 1997.

SILVA, A. R.; MAROCCO, B. Murmúrios de Aion. Tempo e Jornalismo. Verso e Reverso, v. 22, n. 49, ano XXII. São Leopoldo: Unisinos, 2008.

SILVA, C. E. L. Correspondente internacional. São Paulo: Contexto, 2011.

SILVA, L. M. Por que a imprensa erra? Cem casos e algumas hipóteses. In: X COMPÓS, 2001, Brasília. Anais. Brasília, DF, Compós, 2001.

SCHUDSON, M. Por que é que as notícias são como são? Revista de Comunicação e Linguagens, n. 14, p. 7-27, 1991.

TAMBOSI, O. Jornalismo e teorias da verdade. Intercom – Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, São Paulo, v. 30, n. 1, p. 35-48, jan.-jun. 2007.

TUCHMAN, G. La producción de la noticia: estudio sobre la construcción de la realidad. Barcelona: Gustavo Gili, 1983.

VAZ, P. Prefácio. In: BRAGA, J. L. A sociedade enfrenta sua mídia: dispositivos sociais de crítica midiática. São Paulo: Paulus, 2006. p. 13-18.

WOLF, M. Teorias da comunicação de massa. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

ZAMIN, A. Jornalismo de referência: o conceito por trás da expressão. Revista Famecos, PUCRS, Porto Alegre, v. 21, n. 3, p. 918-942, set-dez. 2014. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.15448/1980-3729.2014.3.16716>.

_______. Meios-fonte nas páginas de internacional de O Estado de S. Paulo. Galáxia, PUCSP, São Paulo, n. 22, p. 250-261, dez. 2011.

ZAMIN, A.; SCHWAAB, R. Um acidente no relato, um atentado na edição; e outras reflexões acerca das práticas jornalísticas. Galaxia, PUCSP, São Paulo, n. 34, jan-abr., 2017, p. 163-174. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/1982-2554201727205>.

Publicado

2018-01-01

Cómo citar

ZAMIN, Angela. A CRÍTICA DAS PRÁTICAS NO DIZER DO REPÓRTER. Observatorio Magazine, [S. l.], v. 4, n. 1, p. 327–348, 2018. DOI: 10.20873/uft.2447-4266.2018v4n1p327. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/4596. Acesso em: 22 jul. 2024.

Número

Sección

Dossiê Temático II / Thematic dossier II / Dossier temático II

Artículos similares

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.