PERIODISMO AUTOMATIZADO, GENERACIÓN DE LENGUAJE NATURAL Y LA LÓGICA DE LO SUFICIENTEMENTE BUENO

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2017v3n3p60

Palabras clave:

Periodismo automatizado, robots y periodismo, algoritmo periodista, futuro del periodismo

Resumen

La explosión de datos digitales y el avance del campo de la inteligencia artificial han permitido el surgimiento de algoritmos capaces de escribir y distribuir automaticamente las noticias periodísticas con velocidad y de una manera personalizada. La automatización de la producción de narrativas entrega escritos básicos, objetivos y poco sofisticados, formateando la función de los periodistas y colabora con la ampliación de la llamada “burbuja de filtros”, definida por Eli Pariser. En este texto, buscamos demostrar que, mediante la adopción de la automatizaciones, las redacciones de los periódicos en Estados Unidos, Europa y China comenzaron a utilizar la lógica de que es “bueno lo suficiente”, demostrada por Robert Capps. Es decir, la automatización de la preparación de las noticias puede estar siendo adoptada unicamente por su carácter “industrial” y por el costo radicalmente reducido, no priorizando, de esta manera, la diversificación, la cultura y la calidad humana de los relatos. Las reflexiones se encuentran centradas en la búsqueda bibliográfica de carácter exploratorio e interdisciplinario con base en el abordaje de la Teoría Actor-Red.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Krishma Carreira, Universidade Metodista de São Paulo

Jornalista, mestranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Umesp. Pesquisadora integrante do ComTec (Grupo de Pesquisa em Comunicação e Tecnologias Digitais). E-mail: krishmacarreira@gmail.com

Sebastião Squirra, Universidade Metodista de São Paulo

Pesquisador com Doutorado pela ECA/USP, atualmente é professor do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Umesp de S.Paulo, onde lidera o ComTec-Grupo de Pesquisa em Comunicação e Tecnologias Digitais (www.comtec.pro.br). Email: ssquirra@gmail.com

Citas

ANDERSON, C. W; MAYER, Juliette. Objects of journalism and the news. Journalism, 16 v., 2015.

ARCE, Tacyana. O lead automatizado: uma possibilidade de tratamento da informação para o jornalismo impresso diário. Revista Exacta, Belo Horizonte, v.2, n. 3, 2009.

BRYNJOLFSSON, Erik; MCAFEE, Andrew. A segunda era das máquinas: trabalho, progresso e prosperidade em uma época de tecnologias brilhantes. Rio de Janeiro: Alta Books, 2015.

BUNGE, Mario. Dicionário de filosofia. Tradução de Gita K. Guinsburg. 1. reimp. São Paulo: Perspectiva, 2012.

CARLSON, Matt. The robotic reporter: automated journalism and the redefinicion of labor, compositional forms and journalistic authority. In: LEWIS, Seth C. (Org.). Digital Journalism. v.3, n.3. New York: Taylor&Francis Online, 2016.

CAPPS, Robert. The good enough revolution: when cheap and simple is just fine. Wired, 24 ago. 2009. Disponível: <https://www.wired.com/2009/08/ff-goodenough/> Acesso: 10 ago. 2016.

DALEN, Arjen van. The Algorithms Behind the Headlines: How machine-written news redefines the core skills of human journalists. Journalism Practice. Volume 6, Issue 5-6. New York: Routledge, 2012.

DAVENPORT, Thomas H. Ecologia da informação: por que só a tecnologia não basta para o sucesso na era da informação. São Paulo, Futura, 1998. Disponível em: <http://amormino.com.br/livros/20141114-ecologia-informacao.pdf>. Acesso em: 10 de ago. 2015.

DIAKOPOULOS, Nicholas. Algorithmic accountability reporting: on the investigation of black boxes. Town Center for Digital Journalism. 2013. Disponível em: < http://towcenter.org/wp-content/uploads/2014/02/78524_Tow-Center-Report-WEB-1.pdf>. Acesso: 10 abr. 2016.

DÖRR, Konstantin Nicholas. Mapping the field of algorithmic journalism. 2015. Disponível em: <http://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/21670811.2015.1096748>. Acesso: 24 set.2016.

FLORIDI, Luciano. The language of information. In: ________________ Information: a very short introduction. New York: Oxford University Press, 2000. p. 19-36.

GRAEFE, Andreas. Guide to automated journalism. Town Center for Digital Journalism. Jan. 2016. Disponível em: < http://towcenter.org/research/guide-to-automated-journalism/ > Acesso em 08 abr. 2016.

GUDWIN, Ricardo. Geração de linguagem natural. mensagem pessoal. Mensagem recebida por em 31 jan.2017.

KAKU, Michio. A física do futuro: como a ciência moldará o mundo nos próximos cem anos. Tradução de Maria Carvalho e João C. S. Duarte. Lisboa: Editorial Bizâncio, 2011.

KURZWEIL. A era das máquinas espirituais. Tradução de Fábio Fernandes. 2.reimp. São Paulo: Aleph, 2007.

LATAR, Noam. The Robot Journalism in the Age of Social Physics: the end of human journalism? The New World of Transitioned Media. Springer, 2015.

LATOUR. Bruno. Reagregando o social: uma introdução à teoria Ator-Rede. Tradução de Gilson César Cardoso de Sousa. Salvador: Edufba, 2012.

LECOMPTE, Celeste. Automation in the Newsroom. Nieman Foundation, 1o. set. 2015. Disponível em: < http://niemanreports.org/articles/automation-in-the-newsroom >. Acesso em: 02 mar. 2016.

LINDEN, Car-Gustav. Decades of automation in the newsroom: why are there still so many jobs in journalism? Mar. 2016.

HAMMOND, Kristian. The value of big data insn’t the data. Harvard Business Review, mai. 2013. Disponível em: < https://hbr.org/2013/05/the-value-of-big-data-isnt-the>. Acesso: 22 fev.2016.

__________________. Practical artificial intelligence for dummies. 2015. Disponível em: <http://gunkelweb.com/coms493/texts/AI_Dummies.pdf>. Acesso: 28 mai. 2016.

MAYER-SCHÖNBERGER, Viktor; CUKIER, Kenneth (2013). Big Data: a revolution that will transform how we live, work and think. London: John Murray, 2013.

MITCHELL, Melanie. Complexity: a guide tour. New York: Oxford University Press, 2009.

NILSSON, Nils J. The quest of artificial intelligence: a history of ideas and achievements. Standard University. 2010.

NORMANDE, Naara. A automatização da narrativa jornalística. Estudos em Comunicação, n.13, 2013, p.363-378. Disponível em: <http://www.ec.ubi.pt/ec/13/pdf/EC13-2013Junho-14.pdf>. Acesso: 10 abr. 2016.

OSBORNE, Michael A.; FREY, Carl Benedikt. The future of employment: how susceptible are jobs to computarisation? Oxford University, sep. 17, 2013.

PARASIE, Sylvain; DAGIRAL, Eric. Data-driven journalism and the public good: “computer-assisted-reporters'' and ''programmer-journalists'' in Chicago. New Media & Society. 2012. Disponível em: <http://www.blogg.sh.se/datajournalistik/wp-content/uploads/2013/02/New-Media-Society-2012-Parasie-1461444812463345.pdf>. Acesso: 17 set. 2016.

PARISER, Eli. O filtro invisível: o que a internet está escondendo de você. Tradução de Diego Alfaro. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.

PINTO, Álvaro Vieira. O conceito de tecnologia. 1v, 2 reimp. Rio de Janeiro: Contraponto, 2013.

PRIMO, Alex; ZAGO, Gabriela. Who and what do journalism? An actor-network perspective. Digital Journalism, 2014. Vol. 3, no. 1, p. 38-52.

SANTOS, Márcio Carneiro dos. __________________________. Comunicação digital e jornalismo de inserção: como big data, inteligência artificial, realidade aumentada e internet das coisas estão mudando a produção de conteúdo informativo. São Luis: Labcom Digital, 2016a.

__________________________Automated narratives and journalistic text generation: the lead organization structure translated into code. Brazilian Journalism Research: Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor), Brasília, v.12, n.1, 2016b. P. 150-175. Disponível em: < https://bjr.sbpjor.org.br/bjr/article/view/921>. Acesso: 30 jun.2016.

SAURWEIN, Florian; JUST, Natascha; LATZER, Michael. 2015. Governance of algorithms: options and limitations. Set. 2015. Disponível em:< http://www.mediachange.ch/media/pdf/publications/GovernanceOfAlgorithms.pdf>. Acesso: 2 ago. 2016.

WHITBY, Blay. Inteligência Artificial: um guia para iniciantes. Tradução: Claudio Blanc. São Paulo: Madras, 2004.

Publicado

2017-05-01

Cómo citar

CARREIRA, Krishma; SQUIRRA, Sebastião. PERIODISMO AUTOMATIZADO, GENERACIÓN DE LENGUAJE NATURAL Y LA LÓGICA DE LO SUFICIENTEMENTE BUENO. Observatorio Magazine, [S. l.], v. 3, n. 3, p. 60–84, 2017. DOI: 10.20873/uft.2447-4266.2017v3n3p60. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/3476. Acesso em: 22 jul. 2024.

Número

Sección

Dossiê Temático / Thematic dossier / Dossier temático