PRISON AS A GHETTO: dynamics of control and extermination of black poor youth

Authors

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2018v4n2p174

Keywords:

State, social control, prisons, gangs, prison ghettoization

Abstract

This article rejects the conventional view of the state that is revealed in the claim of loss of state control in gang-managed prisons. In order to do so, it adopts a selective analytical historical narrative and a sociological approach to the cultural, social and political characteristics of the process of formation of the Brazilian Republic and the production of certain habitus of relationship between the State and society, translated into practices of negotiations between the different Social agents. It considers the so-called mediatic episodes of “war in prisons” as interpretive keys to the complex social processes of production of social control and maintenance of order by the state based on the ghettoization of prisons and on the dynamics of violence and negotiation between the state and prison gangs .

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Analía Soria Batista, Universidade de Brasília

Doutora em Sociologia pela Universidade de Brasília e em Ciências Sociais pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO), professora do Departamento de Sociologia do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Brasília, pesquisadora Núcleo de Estudos sobre Violência e Segurança da Universidade de Brasília (NEViS/UnB).  E-mail: analiasoriabatista@gmail.com.

Welliton Caixeta Maciel, Centro Universitário e Faculdades Projeção

Doutorando em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB), com período de estágio doutoral no Centre de Recherches Sociologiques sur le Droit et les Institutions Pénales (CESDIP/CNRS), França. Mestre em Antropologia Social pela Universidade de Brasília. Bacharel em Sociologia e Antropologia pela UnB, e em Direito pela UDF. Professor substituto de Direito Penal e Antropologia do Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Brasília. Professor de Direito e Sociologia, na Escola de Ciências Jurídicas e Sociais e na Escola de Negócios, do Centro Universitário e Faculdades Projeção. Pesquisador do Núcleo de Estudos sobre Violência e Segurança da Universidade de Brasília (NEViS/UnB) e do Grupo Candango de Criminologia (GCCrim/FD/UnB). E-mail: wellitonmaciel@gmail.com.

References

AKERS, RL; HAYNER, NS; GRUNINGER, W. Prisonization in five countries: Type of prison and inmate characteristics. Criminology 14: 527- 554, 1977.

ADORNO, S.; SALLA, F. Criminalidade organizada nas prisões e os ataques do PCC. São Paulo: Estudos Avançados 21 (61), 2007.

BEATO, C., ZILLI, L. F. A estruturação de atividades criminosas. Um estudo de caso. RBCS Vol. 27 n° 80 outubro/2012.

BIONDI, K. Junto e Misturado: Uma Etnografia do PCC. São Paulo: Terceiro Nome, 2010.

__________________. Etnografia no Movimento: território, hierarquia e lei no PCC. Tese. 2014. 336p. Programa de Doutorado em Antropologia Social, Universidade Federal de São Carlos, 2014.

BIONDI, K. & MARQUES, A. Memória e historicidade em dois comandos prisionais. São Paulo, Lua Nova 79: 39-70, 2010.

BOITEUX, L.; WIECKO, E. (coords.). Tráfico de drogas e Constituição, Ministério de Justiça, Brasília, 2009, disponível em http://pensando.mj.gov.br/wp-content/uploads/2012/11/01Pensando_Direito.pdf.

BOITEUX, L. B: las cárceles de la droga y de la miseria. Revista Nueva Sociedad No 268, marzo-abril de 2017.

BOURDIEU, P. Sociologia. São Paulo: Ática, 1983.

BRASIL. Lei nº. 11.343, de 23 de agosto de 2006. Brasília, DF: Senado Federal, 2007.

BRASIL. Mapa do Encarceramento: os jovens do Brasil. Secretaria-Geral da Presidência da República. Brasília, 2014.

CALDEIRA, C. A Política do Cárcere Duro – Bangu 1. São Paulo em Perspectiva, 18(1): 87-102, 2004.

CARCOVA, C. M. A opacidade do direito. São Paulo: Editora LTr, 1998.

CARVALHO, S. de. A política criminal de drogas no Brasil : estudo criminológico e dogmático da Lei 11.343/06. 7. ed. rev., atual. e ampl. – São Paulo : Saraiva, 2014.

CARVALHO, J. M. de. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia da Letras, 1987.

CLARK, K. B. Dark. Ghetto: Dilemmas of Social Power. New York : Harper, 1965.

DARK, S. Comunidades prisionais autoadministradas: O fenômeno APAC, Revista Brasileira de Ciências Criminais, 107: 257-276, 2014.

DIAS, C. C. N. Ocupando as brechas do direito formal: o PCC como instância alternativa de resolução de conflitos. Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, Vol. 2, n.4, pp. 83-105, 2009.

__________________. Da pulverização ao monopólio da violência: expansão e consolidação do Primeiro Comando da Capital (PCC) no sistema carcerário paulista. Tese. 2011. 386p. Programa de Pós-Graduação em Sociologia. Universidade de São Paulo, 2011.

FELTRAN, G. de S. O legítimo em disputa: as fronteiras do mundo do crime nas periferias de São Paulo. Dilemas, Rio de Janeiro, 1: 93-126, 2008.

FELTRAN, G. de S.. Crime e castigo na cidade: os repertórios da justiça e a questão do homicídio nas periferias de São Paulo. Caderno CRH Salvador, 58 (23): 59-74, mai.-ago. 2010.

GODOI, R. Ao redor e através da prisão: cartografias do dispositivo carcerário contemporâneo. Dissertação. 2010. 203p. Mestrado em Sociologia. Universidade de São Paulo, 2010.

__________________. Fluxos em cadeia: as prisões em São Paulo na virada dos tempos. Tese. 2015. 246p. Programa de Pós-Graduação em Sociologia. Universidade de São Paulo, 2015.

LEMGRUBER, J.; FERNANDES, M. Tráfico de drogas na cidade do Rio de Janeiro: Prisão provisória e direito de defesa, Cesec, Río de Janeiro, 2015, disponível em .

LESSING, B. As facções cariocas em perspectiva comparativa. Novos Estudos, 80: 43-62, mar., 2008.

LOURENÇO, L. C. e LINES DE ALMEIDA, O. Quem mantém a ordem, quem cria desordem. Gangues prisionais na Bahia. Tempo Social, Revista de sociologia da USP, v. 25, n. 1, 2013.

MARQUES A. "Faxina" e "pilotagem": dispositivos (de guerra) políticos no seio da administração prisional. Lugar Comum: Estudos de Mídia, Cultura e Democracia, v.25/26, p.283-290, 2008.

__________________. "Liderança", "proceder" e "igualdade": uma etnografia das relações políticas no Primeiro Comando da Capital. Etnográfica, Lisboa, v. 14, n.2, p. 311-335, 2010.

MÜLLER, M.-M.. Public segurity in the negotiated state. Policing in Latin American. Governance and Limited Statehood Series. UK: Palgrave Macmillan, 2012.

PAIXÃO, A. L. Recuperar ou punir? Como o Estado trata o criminoso. São Paulo: Cortez, 1987.

SORIA BATISTA, A. Estado e Controle nas Prisões. Caderno CRH (UFBA. Impresso), v. 22, p. 399-410, 2009.

SORIA BATISTA A., ZACKSESKI, C., CAIXETA MACIEL, W. Guerra en las cárceles de Brasil. El Estado cómplice necesario. SOCOMPA, Periodismo de Frontera, 2017. Disponível em: http://so-compa.com.ar/2017/nota/el-estado-complice-necesario/ .

WACQUANT, Loïc. Que é gueto? Construindo um conceito sociológico. Revista de Sociologia e Política. Curitiba, n. 23, 2004.

Published

2018-04-01

How to Cite

BATISTA, Analía Soria; MACIEL, Welliton Caixeta. PRISON AS A GHETTO: dynamics of control and extermination of black poor youth. Observatory Journal, [S. l.], v. 4, n. 2, p. 174–200, 2018. DOI: 10.20873/uft.2447-4266.2018v4n2p174. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/4285. Acesso em: 10 may. 2024.