IMPERATIVO TECNOLÓGICO NA INFÂNCIA: a ênfase das tecnologias digitais na educação infantil e no ensino fundamental I
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2024v10n1a49ptPalabras clave:
Imperativo tecnológico, Tecnologias digitais na infância, Educação Infantil, Ensino Fundamental, Política Nacional de Educação DigitalResumen
Este artículo pretende caracterizar el imperativo tecnológico en la infancia, basándose principalmente en documentos que determinan las tecnologías digitales para la Educación Infantil y la Educación Primaria. En este sentido, se observa la tendencia hacia prácticas educativas escolares cada vez más asociadas a las tecnologías digitales. La investigación tiene carácter exploratorio y crítico, con selección y análisis de documentos legales sobre educación. Se concluyó que el imperativo tecnológico está constituido por un énfasis en los recursos pedagógicos, la adquisición de equipos, el acceso a la red informática, con una base pedagógica instrumentalista, centrada en las tecnologías digitales como objeto de uso y enseñanza para el desarrollo de competencias. Se percibió que los intereses de los propietarios fuerzan transformaciones en las prácticas educativas para mantener las tasas de ganancia del capital, enfatizando las tecnologías digitales, y que el imperativo tecnológico desarrolla un tipo de formación para el trabajo simple, de forma acrítica, causando daños a la salud física, mental y social del alumno.
Descargas
Citas
Antunes, R. (2020). Trabalho intermitente e uberização do trabalho no limiar da Indústria 4.0. In: ANTUNES, Ricardo (org.). Uberização, trabalho digital e Indústria 4.0. (pp. 11-22). Boitempo.
Bernardes, M. (2023). Os desafios e impactos para a implantação da nova Política Nacional de Educação Digital. BettBlog. https://brasil.bettshow.com/bett-blog/os-desafios-e-impactos-para-implantacacao-da-nova-politica-nacional-de-educacao-digital.
Brasil. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. (2013). Brasília, MEC. https://www.gov.br/mec/pt-br/acesso-a-informacao/media/seb/pdf/d_c_n_educacao_basica_nova.pdf
Brasil. Lei Nº 9.448, de 14 de março de 1997. (1997). Transforma o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP em Autarquia Federal, e dá outras providências. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9448.htm.
Brasil. Lei Nº 10.753, de 30 de outubro de 2003. (2003). Institui a Política Nacional do Livro. Brasília, MEC. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.753.htm
Brasil. Lei Nº 10.260, de 12 de julho de 2001. (2001). Dispõe sobre o Fundo de Financiamento ao estudante do Ensino Superior e dá outras providências. Brasília, MEC. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10260.htm#:~:text=LEI%20No%2010.260%2C%20DE%2012%20DE%20JULHO%20DE%202001.&text=Disp%C3%B5e%20sobre%20o%20Fundo%20de,Superior%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias
Brasil. Lei Nº 13.005, de 25 de junho de 2014. (2014). Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm
Brasil. Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. (1996). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 20 dez. 1996. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
Brasil. Lei Nº 14.533, de 11 de janeiro de 2023. (2023). (Promulgação partes vetadas). Institui a Política Nacional de Educação Digital e altera as Leis nºs 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), 9.448, de 14 de março de 1997, 10.260, de 12 de julho de 2001, e 10.753, de 30 de outubro de 2003. Brasília, MEC. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14533.htm?=undefined
Brasil. Base Nacional Comum Curricular. (2018). Brasília: MEC. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
Braz, M. V. (2021). Heteromação e microtrabalho no Brasil. Sociologias, [S.L.], v. 23, n. 57, 134-172, ago. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/15174522-111017
Castells, M. (1999). A sociedade em rede. Paz e Terra.
Costa, T. A. F.; Badaró, A. C. (2021). Impacto do uso de tecnologia no desenvolvimento infantil: uma revisão de literatura. Cadernos de Psicologia, Juiz de Fora, v. 3, n. 5, 234-255, jun.
Duarte, N. (2011). Vigotski e o 'aprender a aprender': crítica às apropriações neoliberais e pós-modernas da teoria vigotskiana. 5. ed. Autores Associados.
Educacional Ecossistema de Tecnologia e Inovação. Protagonismo e tecnologia de ponta para transformar uma das faz.es mais importantes da vida escolar. https://educacional.com.br/mesas-educacionais/
Engels, F. (2019. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Boitempo.
Feenberg, A. (2018). Tecnologia, modernidade e democracia. Trad. Eduardo Beira. Inovate.
Festi, R. (2020). Contribuições críticas da sociologia do trabalho sobre a automação. In: Antunes, R. (org.). Uberização, trabalho digital e Indústria 4.0. (pp. 149-158).
Boitempo.
Fapemig. Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais. (2024). Transferência de Tecnologia. [n.d]. Disponível em: https://fapemig.br/pt/menu-servicos/propriedade-intelectual/transferencia-de-tecnologia/
Garofalo, D. (2023). O que você precisa saber sobre a Política Nacional de Educação Digital. Revista Educação, fev. https://revistaeducacao.com.br
Gramsci, A. (1999). Cadernos do Cárcere: introdução ao estudo da filosofia. A Filosofia de Benedetto Croce. V. 1. Civilização Brasileira.
Gramsci, A. (2001). Cadernos do Cárcere: os intelectuais. O princípio educativo. Jornalismo. Volume 2. Civilização Brasileira.
Grohmann, R. (2020). Plataformização do trabalho: características e alternativas. (pp. 93-109). In: Antunes, R. (org.). Uberização, trabalho digital e Indústria 4.0. Boitempo.
Gonsales, M. (2020). Indústria 4.0: empresas plataformas, consentimento e resistência. (pp. 125-137). In: Antunes, R. (org.). Uberização, trabalho digital e Indústria 4.0. Boitempo.
Heinsfeld, B. D; Silva, M. P. R. N. (2018). As versões da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o papel das tecnologias digitais: conhecimento da técnica versus compreensão dos sentidos. Currículo sem Fronteiras, v. 18, n. 2, 668-690, maio/ago. https://www.curriculosemfronteiras.org/vol18iss2articles/heinsfeld-silva.pdf
Kenski, V. M. (2018) Cultura digital. (pp.139-144). In: Mill, D.(org.). Dicionário crítico de educação e tecnologias e de educação a distância. Papirus.
Lucena, M. G. L. et al. (2023). Primeiras impressões sobre a Política Nacional de Educação Digital no Brasil. Legal Grounds Institute, mai. https://legal.groundsinstitute.com/blog/pnedbrasil/.
Lèvy ,P (1999). Inteligência Coletiva. Editora 34.
Linden, V. C. (2023). O processo de plataformização do trabalho do intérprete de Libras: relação entre condições de trabalho e digitalização. Tese (Doutorado) - Curso de Doutorado em Educação, PPGE, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
Lopes et al. (2023). Tempo de tela e uso de tecnologia na educação: do consumo recreativo para o vício, um risco para as crianças. Cuadernos de Educación y Desarrollo, [S.L.], v. 15, n. 5, 4664-4679, jul. South Florida Publishing LLC. http://dx.doi.org/10.55905/cuadv15n5-042.
Martins, L. M. (2013). O desenvolvimento do psiquismo e a educação escolar: Contribuições à luz da psicologia histórico-cultural e da pedagogia histórico-crítica. Autores Associados.
Marx, K. (2017). O Capital: crítica a economia política. 35. ed. Civilização Brasileira.
Microsoft. (2018). O ensino em 2030 e o aprendizado pronto para a vida: o imperativo tecnológico. [S.L.]: Microsoft. https://www.microsoft.com/pt-br/blogmicrosofteducacao/wp-content/uploads/2018/11/SALA-DE-2030-PESQUISA.pdf
Palmas. Lei Nº 2.238, de 19 de janeiro de 2016. (2016). (Alterado Pela Lei Nº 2.243, de 23/03/2016). Institui o Plano Municipal de Educação de Palmas e dá outras providências. (pp. 1-45). https://legislativo.palmas.to.gov.br/media/leis/lei-ordinaria-2.238-2016-01-19-16-5-2019-16-39-25.pdf
Palmas. (2022). Prefeitura de Palmas. Secretaria Municipal de Educação. Prefeitura entrega mesas pedagógicas a 78 unidades escolares da rede municipal de ensino da Capital. https://www.palmas.to.gov.br/portal/noticias/prefeitura-entrega-mesas- pedagogicas-a-78-unidades-escolares-da-rede-municipal-da-capital/30690/
Pinto, A. V. (2005). O conceito de Tecnologia. Rio de Janeiro. Contraponto.
Richardson, R. J (2010). Pesquisa social: métodos e técnicas. Atlas.
Sampieri, R. H. et al. (2006). Metodologia de Pesquisa. 3.ed. McGraw-Hill Interamericana do Brasil.
Santana, M. I.; Ruas, M. A.; Queiroz, P. H. B. (2021). O impacto do tempo de tela no crescimento e desenvolvimento infantil. (pp. 169-179). In: UNISEPE. Saúde em Foco. Amparo: União das Instituições de Serviços, Ensino e Pesquisa.
Saviani, D. (2015). O conceito dialético de mediação na pedagogia histórico-crítica em intermediação com a psicologia histórico-cultural. Germinal: Marxismo e Educação em Debate, v. 7, n. 1, 26-43, jun.
Silva, M. M. da; Decker, A. I.; Faust, J. M.; Melgarejo, M. M. (2021). Formação da classe trabalhadora em tempos de pandemia e crise do capital: a agenda dos aparelhos privados de hegemonia. Trabalho, Educação e Saúde, [S.L.], v. 19, 1-18, jan. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1981-7746-sol00322.
Taborda, L. dos S. (2019). A influência da tecnologia no desenvolvimento da criança. Revista Uningá Review, Maringá, v. 34, n. 1, 40-48, mar.
Taulli, T. (2020). Introdução à Inteligência Artificial: uma abordagem não técnica. Novatec.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Observatorio Magazine

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
[PT] Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista, sem pagamento, o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License (CC BY-NC 4.0), permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Leia todos os termos dos direitos autorais aqui.