A PROGRAMAÇÃO NO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO: o projeto-piloto em duas escolas do Concelho do Seixal, Portugal
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2017v3n4p331Palavras-chave:
Narrativas Fotográficas, Facebook, Corpos, Subjetividades, Construção do ConhecimentoResumo
Esta pesquisa discute, numa aproximação com as narrativas de Alice no País das Maravilhas, da Mitologia Grega de Narciso e dos Meninos Perdidos na Terra do Nunca, os modos de articulação das experiências corpóreas dos sujeitos juvenis pela produção e publicização fotográfica nas redes sociais, sinalizando outras rotas de aprendizagens – num olhar específico para as narrativas tecidas na rede social Facebook. O objetivo foi investigar e analisar as narrativas fotográficas juvenis compartilhadas nas redes sociais digitais, de modo a compreender outras rotas de aprendizagens sinalizadas por essas narrativas. É uma pesquisa qualitativa, de cunho descritivo e analítico, fundada na Netnopesquisa. A pesquisa concluiu que os corpos juvenis representados nas fotografias publicadas no Facebook são canais tecno-digitais de comunicação; os sujeitos juvenis imprimem em seus corpos publicizados nas redes sociais a avatarização da liberdade; os corpos juvenis perfilados no Facebook se educam pelos sentidos e se articulam numa trajetória única de cada sujeito; o Facebook é instância formativa e as narrativas fotográficas emprestam liberdade para a não fixação de seus corpos.
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