Lanterna Mágica: as Luzes no jornalismo de José Liberato (1813 - 1821)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2015v1n1p103

Palavras-chave:

História do jornalismo, Iluminismo, José Liberato, Utopia política, O investigador

Resumo

O projeto iluminista subentende que a educação humana, escapando ao controle das autoridades eclesiásticas e políticas, tornaria o acesso ao pensamento racional irrestrito. Um dos instrumentos de divulgação da pedagogia iluminista foram os jornais, considerados uma epístola regular entre homens de letras que gradualmente vão sendo destinadas a parcelas mais amplas da população. Dentre os mais importantes representantes das Luzes em Portugal está o jornalista José Liberato, autor de dois jornais publicados em Londres entre 1813 e 1821. O autor compreendeu o seu papel de introduzir os portugueses na Era da Razão e, para tanto, imbuiu-se de uma pedagogia que respeitava tanto a religião quanto a monarquia. A proposta deste artigo é investigar os ideais letrados de Liberato, sua proposta pedagógica e, mais importante, como o seu exercício jornalístico construiu uma utopia voltada para pensar o futuro português.  

 

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Biografia do Autor

Luís Francisco Munaro, Universidade Federal de Roraima

Professor adjunto do Curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Roraima (UFRR). Graduado em História e em Jornalismo pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), mestre em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF). E-mail: luismunaro@yahoo.com.br.

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Publicado

2015-09-30

Como Citar

MUNARO, Luís Francisco. Lanterna Mágica: as Luzes no jornalismo de José Liberato (1813 - 1821). Revista Observatório , [S. l.], v. 1, n. 1, p. 103–122, 2015. DOI: 10.20873/uft.2447-4266.2015v1n1p103. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/1618. Acesso em: 26 abr. 2024.