EMICIDA E O BRASIL DE “BOA ESPERANÇA”

Authors

  • Gabriel Gutierrez Mendes UERJ
  • Caio Marques Peçanha Faculdades Integradas Hélio Alonso

DOI:

https://doi.org/10.20873/stmmta2016-3030

Keywords:

Rap

Abstract

Heir to a tradition of political rap in Brasil, Emicida is today one of the leading voices of Hip Hop. Through the conjunction between language analysis of the music video and an investigation about social transformations occurred in the last decade, the paper analyzes “Boa Esperança” music video as an effort to understand the intercourse of the artistic sense in Emicida’s work and Brasilian contemporary historical profile. Starting by the comprehension of rap as a likely space for critics and performance in Black Atlantic range, our purpose is to identify possible joints between black popular culture and the new social and racial arrangements of Brasil after Lula’s administration.

References

CANCLINI, N. G. 1998. Culturas híbridas. 2ed., São Paulo: Edusp, 392 p.
DE CARVALHO, J. M.; GRIN, M. 2004. Educação pública elitista?. Ciência Hoje, v. 34: p. 16-20.
EMICIDA. Pra quem Já Mordeu um Cachorro Por Comida, Até Que Eu Cheguei Longe. São Paulo: Laboratório Fantasma, 2009, 1 CD
_________. Emicidio. São Paulo: Laboratório Fantasma, 2010, 1 CD
_________. O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui. São Paulo: Laboratório Fantasma, 2013, 1 CD
_________. Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa.... São Paulo: Laboratório Fantasma/Sony Music, 2015, 1 CD
FERES JÚNIOR, J; DAFLON, V. T.; CAMPOS, L. A. 2012. Ação afirmativa, raça e racismo: uma análise das ações de inclusão racial nos mandatos de Lula e Dilma. Revista de Ciências Humanas, Viçosa, v. 12, n. 2: p. 399-414.
FREYRE, G. 2006. Casa grande & senzala. 51ed., São Paulo, Global Editora, 768 p.
GILROY, P. 2001. Atlântico negro, O. 1ed., São Paulo, Editora 34, 432 p.
GUTIERREZ, G. 2015. O Rap contra o racismo: a poesia e a política dos Racionais Mc’s. Animus. Revista Interamericana de Comunicação Midiática v.14 n.27: p. 56-77
HALL, S. 2003. Que “negro” é este na cultura negra? In: ___________. Da diáspora: identidade e mediações culturais. 1ed., Brasília, UFBG, p. 335-352.
JANOTTI JUNIOR, J. S.; SOARES, T. 2008. O Videoclipe como extensão da canção; apontamentos para análise. Galáxia (PUCSP), v.15: p. 91-108
KELLNER, D. 2001. A cultura da mídia. 1ed., São Paulo, EDUSC, 454 p.
MACEDO, I. 2011. A linguagem musical do Rap: expressão local de um fenômeno mundial. Tempos Históricos, v.15, p. 261-288.
ROSE, T. 1994. Black noise: Rap music and black culture in contemporary America. 1ed.,Middletown, Wesleyan, 257 p.
SINGER, A. 2009. Raízes sociais e ideológicas do lulismo. Novos Estudos – CEBRAP, n.85: pp.83-102.
SINGER, P. I. 1981. Dominação e desigualdade: estrutura de classes e repartição da renda no Brasil. Vol. 1. Rio de Janeiro: Paz e Terra
SOARES, T. 2004. Videoclipe, o elogio da desarmonia: Hibridismo, transtemporalidade e neobarroco em espaços de negociação. In: Intercom, Porto Alegre, 2004.

Published

2017-01-27

How to Cite

Mendes, G. G., & Peçanha, C. M. (2017). EMICIDA E O BRASIL DE “BOA ESPERANÇA”. Espaço E Tempo Midiáticos, 1(1), 93–107. https://doi.org/10.20873/stmmta2016-3030

Issue

Section

Artigos