Apports et limites de trois perspectives interprétatives des difficultés d’enseignement et d’apprentissage en mathématiques chez les élèves du primaire
DOI :
https://doi.org/10.20873/2526-1487V3N1P19Résumé
Resumo: O presente texto visa salientar os aportes e limites de diferentes perspectivas relacionadas à interpretação das dificuldades de ensino e aprendizagem da matemática dos alunos do primário[1]. Esse artigo se situa mais precisamente no contexto das pesquisas que permitem questionar a fonte fundamental dessas dificuldades. Uma análise dos escritos científicos, publicados principalmente na literatura francófona dos últimos trinta anos, evidencia três perspectivas que permitem interpretar as dificuldades enfrentadas pelos alunos em matemática. A primeira perspectiva atribui as dificuldades de aprendizagem às características intrínsecas do aluno. Essa perspectiva é baseada nos fundamentos das ciências cognitivas. A segunda perspectiva considera essas dificuldades como sendo resultantes da interação entre aluno e sistema didático. Finalmente, a terceira perspectiva é baseada essencialmente nos fundamentos da sociologia para interpretar as dificuldades dos alunos em matemática. Esse artigo tem por objetivo descrever as perspectivas e esboçar um retrato das diferentes ferramentas utilizadas pelos defensores das três diferentes perspectivas explicativas das dificuldades de ensino e aprendizagem em matemática. Além disso, o texto propõe uma breve reflexão sobre a possibilidade de harmonizar essas diferentes perspectivas.
Palavras-chaves: dificuldades de aprendizagem, didática da matemática, sociologia, enfoque antropológico e didático, ciências cognitivas.
[1] No Québec, o ensino primário tem duração de 6 anos e é destinado às crianças de 7 a 12 anos. Ele corresponderia aos 6 primeiros anos do ensino fundamental brasileiro
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