Sobre la nostalgia de un río

Perdidas simbólicas de los ribereños del Tocantins

Autores/as

  • Bruno Mendes de Jesus Universidade Federal do Tocantins
  • Marina Haizenreder Ertzogue Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2359-3652.2018v5nEspecialp169

Resumen

En los últimos años la expansión de emprendimientos hidroeléctricos en Brasil, en especial en la Región Norte, viene arrastrando perdidas irreversibles para las poblaciones ribereñas en virtud del desplazamiento compulsorio que resulta en la ruptura   de los lazos de vecindades     de las comunidades atingidas.  Los objetivos de la pesquisa fueron registrar las perdidas simbólicas y los “saberes tradicionales” de la comunidad ribereña del río Tocantins, en el alrededor de la ciudad de Porto Nacional (TO). Una década después de la formación del reservatorio de la UHF Luis Eduardo Magalhães (Lajeado), analizando la trayectoria del dislocamiento y reasentamiento de algunas familias, buscando comprender la dinámica de las poblaciones ribereñas con el río lo que esa población califica como perdidas simbólicas. Se utilizó pesquisa bibliográfica, documental y pesquisa local para la colecta de los datos, con encuestas seme estructuradas en Historia Oral. A través de la colecta análisis de los datos, se constató que las perdidas, tantos materiales cuanto simbólicos, fueron suficientes para dejar las comunidades ribereñas en condiciones socioeconómicas precarias, pues perdieron medios modos de vida, sus relaciones de vecinos y lazos familiares, el lugar vivido y construido socialmente y el paisaje cultural construidas a lo largo de la convivencia con el río. En una expectativa humanista, se entiende que es preciso priorizar los saberes tradicionales y el modo de vida de esas poblaciones. 

Descriptores: memorias, perdidas simbólicas, hidroeléctricas            

Citas

ALVES, Maria de Lordes. Goiânia uma cidade de migrantes. Dissertação (Mestrado), Universidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Goiânia, 2002.
BACHELARD, Gaston. O ar e os sonhos, ensaio sobre a imaginação do movimento. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
BIERNACKI, P.; WALDORF, D. Snowball sampling: problems and techniques of chain referral sampling. Sociological Methods & Research, n. 2, nov. 1981, p. 141-163.
BITTENCOURT, C. M. Meio ambiente e ensino de História. História e Ensino. Londrina. v. 9, p. 63-96, out. 2003.
BOSI, Ecleia. Memória & sociedade: lembrança de velhos. São Paulo: T.A. Editor, 1979.
BREGAGNOLI, Narayana de Deus Nogueira; ROTHMAN, Franklin Daniel. Impactos socioculturais: os efeitos da Usina Hidrelétrica Cachoeira do Emboque e sua comunidade atingida. Revista Agrogeoambiental, v. 6, n. 1, abr. 2014.
DIEGUES, A. C. Ilhas e mares, simbolismo e imaginário. São Paulo: Hucitec/Nupaub, 1998.
FREIRE, Janaina Mourão. Imaginário e paisagem na memória de seringueiros do Estado do Acre. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Geografia, Goiânia, 2013.
LEITÃO. Eduardo da Silva. Barragens: um enfoque sobre paisagem cultural e patrimônio. Revista Geográfica de América Central. Número Especial EGAL, 2011, Costa Rica. II Semestre 2011, p. 1-9.
MEIHY, José Carlos Sebe. Manual de história oral. 5. ed. São Paulo: Loyola, 2005.
PARENTE, Temis Gomes. Gênero e memória de mulheres desterritorializadas. ArtCultura, Uberlândia, v. 9, n. 14, p. 99-111, jan/jun 2007.

PARENTE, Temis Gomes; MIRANDA, Cynthia Mara. Impactos socioculturais e gênero nos reassentamentos da Usina Luís Eduardo Magalhães – TO. In: Varia História, Belo Horizonte, v. 30, n. 53, p. 557-570, mai/ago 2014.
PINTO, M. C. O. B. S. A Amazônia e imaginário das águas. In: I Encontro da Região Norte da Sociedade Brasileira de Sociologia. Anais... Manaus: 2008.
SCHAMA, Simon. Paisagem e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
THOMPSON, Paul. A voz do passado: história oral. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
TUAN, Y. Topofilia, um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. São Paulo: Difel, 1980.

Publicado

2018-10-31

Cómo citar

Jesus, B. M. de, & Ertzogue, M. H. (2018). Sobre la nostalgia de un río: Perdidas simbólicas de los ribereños del Tocantins. DESAFIOS, 5(Especial), 169–177. https://doi.org/10.20873/uft.2359-3652.2018v5nEspecialp169