Sobre la nostalgia de un río
Perdidas simbólicas de los ribereños del Tocantins
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2359-3652.2018v5nEspecialp169Resumen
En los últimos años la expansión de emprendimientos hidroeléctricos en Brasil, en especial en la Región Norte, viene arrastrando perdidas irreversibles para las poblaciones ribereñas en virtud del desplazamiento compulsorio que resulta en la ruptura de los lazos de vecindades de las comunidades atingidas. Los objetivos de la pesquisa fueron registrar las perdidas simbólicas y los “saberes tradicionales” de la comunidad ribereña del río Tocantins, en el alrededor de la ciudad de Porto Nacional (TO). Una década después de la formación del reservatorio de la UHF Luis Eduardo Magalhães (Lajeado), analizando la trayectoria del dislocamiento y reasentamiento de algunas familias, buscando comprender la dinámica de las poblaciones ribereñas con el río lo que esa población califica como perdidas simbólicas. Se utilizó pesquisa bibliográfica, documental y pesquisa local para la colecta de los datos, con encuestas seme estructuradas en Historia Oral. A través de la colecta análisis de los datos, se constató que las perdidas, tantos materiales cuanto simbólicos, fueron suficientes para dejar las comunidades ribereñas en condiciones socioeconómicas precarias, pues perdieron medios modos de vida, sus relaciones de vecinos y lazos familiares, el lugar vivido y construido socialmente y el paisaje cultural construidas a lo largo de la convivencia con el río. En una expectativa humanista, se entiende que es preciso priorizar los saberes tradicionales y el modo de vida de esas poblaciones.
Descriptores: memorias, perdidas simbólicas, hidroeléctricas
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