O BRINCAR EM DIAGNÓSTICOS DE CRIANÇAS COM SUSPEITAS DE TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)
UMA REVISÃO DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.20873/pibic_2024_21120Resumo
Este estudo teve como objetivo principal refletir sobre a importância do brincar nos processos diagnósticos em casos de suspeita de Transtorno do Espectro Autista (TEA), segundo a abordagem histórico-cultural. Na mesma perspectiva, buscou-se destacar sua contribuição para as práticas interventivas voltadas à reabilitação de crianças com o transtorno. Para tanto, realizou-se uma revisão narrativa de literatura a partir do acesso a artigos científicos publicados nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde - Psicologia Brasil (BVS Psicologia), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Periódicos Eletrônicos em Psicologia (PePsic) e Google Acadêmico. O brincar foi considerado um elemento central no âmbito das avaliações diagnósticas e nos espaços de intervenção terapêutica, pelo seu potencial para fomentar a interação social, internalização de significados e regulação emocional. O estudo destacou três eixos temáticos: a humanização e o desenvolvimento pelo brincar, seu uso na avaliação e intervenção, e os tipos de brincadeiras recomendadas. Além disso, enfatizou a importância da mediação de adultos e a necessidade de ambientes estruturados para promover a participação ativa das crianças autistas. Assim, o brincar se apresentou como uma ferramenta essencial na superação de barreiras sociais e na ampliação das potencialidades desses sujeitos.
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