FOTOBIOMODULAÇÃO COM LASER DE BAIXA INTENSIDADE NO TRATAMENTO DE FÍSTULA VESICOCUTÂNEA:
UM RELATO DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.20873/2025_jul_19713Abstract
Fístula vesicocutânea (FVC) é uma condição rara de perda de urina pela pele, devido ao desenvolvimento de trajeto anormal formado entre a bexiga e a pele, que resulta em maceração e lesão, infecção, desconforto, incapacidade física e odor. Seu manejo abrange cateterismo vesical e cirurgia, em casos que não cicatrizam espontaneamente. Trata-se de um estudo descritivo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CAAE N° 59843722.1.0000.8097). Relata-se o caso de um homem, 45 anos, saudável, vítima de politrauma por acidente de motocicleta, com fraturas em antebraço direito e pelve, corrigidas cirurgicamente. Posteriormente desenvolveu FVC, tratada inicialmente com cateterismo vesical e cirurgia. Após infecção de sítio cirúrgico em sínfise púbica, infecção multirresistente e duas recidivas da fístula, foi prescrita fotobiomodulação a cada 72 horas com laser vermelho (658 nm) e infravermelho (830 nm). Observou-se interrupção do extravasamento de urina pela pele após 2 aplicações de laser e fechamento completo da fístula após 17 dias do início da fotobiomodulação. Não houve recidiva após um ano de acompanhamento. Este caso demonstra que a fotobiomodulação de baixa intensidade associada ao cateterismo vesical, pode ser considerada uma estratégia promissora no tratamento de FVC, oferecendo uma alternativa menos invasiva e mais segura.
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Copyright (c) 2025 Patricia Reis de Souza Garcia, Jeane Cristina Anschau Xavier de Oliveira, Evandro Garcia, Rodolfo da Costa, José Nilson Araújo Bezerra

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