ALIMENTOS PROCESSADOS E MINIMAMENTE PROCESSADOS PRODUZIDOS POR AGRICULTORES FAMILIARES DA CIDADE DE NERÓPOLIS

Autores

  • Daniel Lucino silva dos santos Universidade Federal de Goiás
  • Graciella Corcioli Universidade Federal de Goiás
  • Yamira Rodrigues de Souza Barbosa Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2359365220196Especialp65

Resumo

Com o crescimento do consumo de alimentos processados e a associação destes produtos ao favorecimento de desenvolvimento de doenças crônicas como a hipertensão e obesidade, os produtos minimamente processados aparecem como uma alternativa mais saudável aos consumidores. Este artigo tem por objetivo o estudo sobre os alimentos processados e minimamente processados por produtores familiares da cidade de Nerópolis-GO enfatizando a utilização das boas práticas de fabricação e utilização de máquinas durante o processamento dos produtos. A pesquisa foi realizada em duas etapas: a primeira envolveu a aplicação de questionários à 232 estudantes do ensino médio de escolas públicas do município; na segunda etapa foram realizadas entrevistas com 30 agricultores familiares do município. Os resultados apontam que 4,65% da população do município moram no meio rural que desenvolvem as seguintes atividades:  60% trabalham com a criação de animais; 20% produzem leite e; 20% desenvolvem atividades agrícolas variadas. O alimento mais processado é o leite, que é transformado em queijos e doces.  Entre os minimamente processados estão o milho e o alho. Dentre os colaboradores que participam do processamento dos produtos, 52% afirmam ter conhecimento sobre boas práticas de fabricação.

Palavras-chave: Alimentos minimamente processados. Boas práticas de fabricação em zonas rurais. Qualidade de alimentos.

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Publicado

2019-06-16

Como Citar

silva dos santos, D. L., Corcioli, G., & Barbosa, Y. R. de S. (2019). ALIMENTOS PROCESSADOS E MINIMAMENTE PROCESSADOS PRODUZIDOS POR AGRICULTORES FAMILIARES DA CIDADE DE NERÓPOLIS. DESAFIOS - Revista Interdisciplinar Da Universidade Federal Do Tocantins, 6(Especial), 65–70. https://doi.org/10.20873/uft.2359365220196Especialp65