INFECCIONES SECUNDARIAS EN PACIENTES INGRESADOS POR COVID-19 EN UN HOSPITAL PÚBLICO DE TOCANTINS, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.20873/uftv9-12058Resumo
A infecção hospitalar e a resistência aos antimicrobianos são grandes problemas de saúde pública, pois aumentam a morbidade, a mortalidade e o tempo de internação. As infecções secundárias hospitalares se instalam durante a internação ou após a alta, relacionadas ao processo infeccioso primário e ao ambiente hospitalar. Objetivou-se o registro de casos de infecção secundária em um hospital público do Estado do Tocantins. Foram coletados os resultados de cultura e antibiograma de pacientes com suspeita de infecção por outra agente infeccioso. As amostras foram coletadas pelo Laboratório do Hospital, semeadas em meios de cultura específicos (Mueller Hinton, MacConkey e Cromogênico) e provas bioquímicas. Em seguida foram submetidos ao teste de concentração inibitória mínima (MIC). As cepas mais prevalentes foram a A. baumannii (28,0%) e a K. pneumoniae (24,0%), no trato respiratório e região anal (swab retal). Foi observado um perfil de resistência bem complicado, apresentando multirresistência em todas as cepas isoladas. São necessárias estratégias de controle mais eficazes que reduzam a circulação dessas cepas multi-resistentes, bem como acentuar a antissepsia e processos de reciclagem para os profissionais.
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