Morfologia do ferro(viário) em carajás: a influência da estrada de ferro Carajás na forma urbana das cidades
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.am.2594-7494.dossie.pnum.mar2025-2%20Resumo
Investiga-se como o traçado da Estrada de Ferro Carajás (EFC), inaugurada em 1985, influencia a configuração urbana das cidades da Região Carajás no Estado do Pará, tendo em vista seus impactos como vetor de escoamento de minério de ferro e de acesso para migrantes enquanto parte do "desenvolvimentismo" dos anos 1960 no Brasil. Parte-se de uma revisão bibliográfica sobre colonialismo, desenvolvimento e morfologia urbana no estudo de centralidades e expansão urbana das sedes municipais de Marabá e Parauapebas, utilizadas aqui como estudos de caso. Emprega-se a abordagem da sintaxe espacial para identificar níveis de segregação socioespacial que provém da expansão urbana e da EFC. Os níveis de integração global em Marabá evidenciam centralidades urbanas formadas pelo desenho das diferentes malhas de cada núcleo urbano. Neste sentido, o núcleo de integração sintática expande-se no Núcleo Nova Marabá e incluem as Rodovias Transamazônica e BR-222 sem interferência da EFC devido a construção de viadutos e da ponte rodoferroviária conectando o Núcleo Nova Marabá com no Núcleo Cidade Nova. Em Parauapebas, nota-se o decaimento da acessibilidade à medida que se aproxima da ferrovia nas imediações sul da cidade ao transpor os trilhos.
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