Desencobrindo o papel dos interstícios verdes no gradiente urbano rural amazônico
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.am.2594-7494.dossie.pnum.mar2025-4%20Palavras-chave:
Amazônia, Santarém, Macapá, Belém, morfologia urbanaResumo
Os debates atuais sobre crise climática visam a produção de cidades mais sustentáveis e resilientes. Entretanto, abordar espaços produzidos por grupos sociais que habitam a periferia do capitalismo, como a região amazônica, exige a compreensão de sua realidade complexa, marcada pelo colonialismo e reprodução de desigualdades. Essa pesquisa parte da convergência entre planejamento urbano, ecologia da paisagem e morfologia urbana para investigar como os interstícios verdes podem revelar uma trama verde e azul nativa, com potencial econômico e ecossistêmico de Belém/PA, Macapá/AP e Santarém/PA. Utiliza-se uma grade celular 1,5 x 1,5 km que, associada às análises morfológicas e ecossistêmicas, torna visível os repertórios nativos amazônicos que prevalecem em cada célula e suas potencialidades. Os resultados confirmam a necessidade de politizar e ecologizar os estudos da morfologia urbana aplicados ao contexto latino-americano para potencializar a representação de pluralidades nos territórios.
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