Avaliação dos parâmetros físico-químicos de aguardente de abacaxi produ-zida e de cachaças comercializadas no Tocantins

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v11n1.bezerra

Resumen

A cachaça e aguardente de cana-de-açúcar são bebidas comercializada no Brasil e obtidas pela destilação simples do mosto fermentado do caldo de cana-de-açúcar, sendo a cachaça típica e exclusiva do Brasil, com graduação alcoólica entre 38 e 48% v/v a 20 °C. Contudo, outras fontes vegetais podem ser utilizadas para produzir aguardente, como as frutas, que devem apresentar alto teor de sacarose. Assim, o presente trabalho teve como objetivo produzir aguardente de abacaxi infusionadas com pedaços de dois tipos de madeira (carvalho e bálsamo) a fim de verificar a sua qualidade, além de analisar as cachaças artesanais vendidas no sul do estado do Tocantins, quanto aos parâmetros físico-químicos. As aguardentes de abacaxi, obtidas por destilação, apresentaram os valores dos parâmetros físico-químicos dentro do valor estabelecido pela legislação, o que indica que o processo de fabricação gerou um produto com composição segura para ser consumidor e que a adição de lascas de madeiras não interferiu negativamente nos parâmetros analisados.  Em relação às amostras comerciais, a cachaça com murici (CM) apresentou o teor alcoólico, concentração de aldeído, acidez volátil e metanol fora do estabelecido pela legislação, pondo em risco a saúde do consumidor. Assim, nota-se a importância da fiscalização das bebidas produzidas sem o selo de inspeção do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e que é necessário fazer a conscientização da população para o não consumo de bebidas sem inspeção.

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Journal of Biotechnology and Biodiversity

Publicado

2023-03-30

Cómo citar

Bezerra, F. A., Vasconcelos, R. de B., Cavallini, G. S., & Luis Gonçalves Dias de Souza, N. (2023). Avaliação dos parâmetros físico-químicos de aguardente de abacaxi produ-zida e de cachaças comercializadas no Tocantins. Journal of Biotechnology and Biodiversity, 11(1), 39–44. https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v11n1.bezerra