Descrição de Ruellia brevifolia (Pohl.) C. Ezcurra (Acanthaceae) em vegetação ripária no sudoeste de Goiás, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v9n3.menezesfilhoPalabras clave:
gênero Ruellia, Acanthaceae, domínio Cerrado, vegetação RipáriaResumen
Ruellia brevifolia é uma espécie vegetal pertencente a família Acanthaceae encontrada no domínio Cerrado. O estudo teve por objetivo descrever a espécie R. brevifolia em uma área de vegetação Ripária, formação fitofisionômica de Cerrado localizado no Sudoeste de Goiás, Brasil. O estudo foi realizado em uma reserva de área de preservação permanente (APP) localizada no município de Rio Verde, Goiás, Brasil. A área de estudo foi delimitada como de formação vegetal Ripária, solo rico em calcário dolomítico, a população de R. brevifolia foi avaliada quanto a altura de plantas (300 indivíduos) utilizando fita métrica, conjunto populacional e o período de floração. O estudo foi realizado entre os meses agosto de 2019 a fevereiro de 2020, apresentando padrão descontínuo, sem alternância entre Clasmógamas (CA) e Cleistógamas (CL) ou formas intermediárias, após esse período, apenas plantas em frutificação foram descritas. Grupamentos populacionais com 5 a 67 m2 foram descritos, apresentando densa e descontínua área, altura de plantas entre 30,5 a 92,8 cm de altura. Este foi o primeiro relato de Ruellia brevifolia em área de vegetação Ripária no Cerrado e a primeira descrição breve da espécie no Sudoeste de Goiás, Brasil. Novos estudos deverão ser realizados neste área de vegetação Ripária, avaliando quais são as aves e/ou insetos polinizadores de R. brevifolia, bem como, outras características fenológicas e fotoquímicas.
Citas
Araújo LLN, Faria MJM, Safadi GMVV. Prospecção fito-química da espécie Justicia pectoralis Jacq. var. stenophylla Leonard pertencente à família Acanthaceae. Revista Eletrôni-ca de Ciências Humanas, Saúde e Tecnologia, v.3, n.2, 2014. https://revista.fasem.edu.br/index.php/fasem/article/view/67
Azevedo IHF, Braz DM. Seed morphology of Ruellia L. (Acanthaceae) from the Southeastern Brazilian Atlantic rain forest: Taxonomic, phylogenetic, and ecological aspects. Flora, v.240, p.48-57, 2018. https://doi.org/10.1016/j.flora.2017.12.011
Batalha MA. O Cerrado não é um bioma. Biota Neotropica, v.11, n.1, p.21-24, 2011. https://doi.org/10.1590/S1676-06032011000100001
Braz DM, Carvalho-Okano RM, Kameyama C. Acanthaceae da Reserva Florestal Mata do Paraíso, Viçosa, Minas Ge-rais. Revista Brasileira de Botânica, v.25, n.4, p.495-504, 2002. https://doi.org/10.1590/S0100-84042002012000013
Daniel TF. Acanthaceae: Mendoncioideae of Mexico. Acta Botánica Mexicana, v.17, p.53-60, 1992.
Demetrio GR, Curi NHA, Canedo-Júnior EO, Malves K, Faria LB, Coelho FF. Differences in vegetative morphologi-cal traits caused by habitat mediates herbivory rates in a perenial herb. Oecologia Australis, v.20, n.4, p.501-508, 2016. http://dx.doi.org/10.4257/oeco.2016.2004.09
Ezcurra C. Ruellia sanguinea (Acanthaceae) y especies relaci-onadas en Argentina, Uruguay y sur de Brasil. Darwiniana, v.29, n.1/4, p.269-287, 1989. https://www.jstor.org/stable/23218918
Ezcurra C, Azuke D. Validation and genetic and morphologi-cal relationships of Ruellia macrosolen (Acanthaceae) from Southern South America. Systematic Botany, v.14, n.3, p.297-303, 1989. https://doi.org/10.2307/2418920
Ezcurra C. Systematics of Ruellia (Acanthaceae) in southern South America. Annals of the Missouri Botanical Garden, v.80, p.784-845, 1993. https://doi.org/10.2307/2399931
Ferreira RQS, Camargo MO, Teixeira PR, Souza PB, Souza DJ. Diversidade florística do estrato arbustivo – arbóreo de três áreas de Cerrado sensu stricto, Tocantins. Revista Desa-fios, v.4, n.2, p.69-82, 2017. https://doi.org/10.20873/uft.2359-3652.2017v4n2p69
Hedrén M, Chase MW, Olmstead RG. Relationships in the Acanthaceae and related families as suggested by cladistic analysis of rbcL nucleotide. Plant Systematics and Evolu-tion, v.194, p.93-109, 1995. https://doi.org/10.1007/BF00983219
Kameyama C. Acanthaceae. In: Melo MMR, Barros F, Wan-derley MGL, Kirizawa M, Jung-Mendaçolli SL, Chiea SAC. (eds.). Flora fanerogâmica da Ilha do Cardoso. São Paulo, Instituto de Botânica, 1991.
Kameyama C. Flora da Serra do Cipó, Minas Gerais: Acantha-ceae. Boletim da Universidade São Paulo, v.14, p.1-238, 1995.
Kress WJ, Beach JH. Flowering plant reproductive systems. In La Selva - Ecology and natural history of a neotropical rain forest (MacDdade LA, Bawa KS, Hespenheide HA, Hartshorn GS. eds.). University of Chicago Press, Chicago, p.161-182, 1994.
Lima NAS, Vieira MF. Fenologia de floração e sistema repro-dutivo de três espécies de Ruellia (Acanthaceae) em frag-mento florestal de Viçosa, Sudeste brasileiro. Revista Brasi-leira de Botânica, v.29, n.4, p.681-687, 2006. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-84042006000400017
Lima RAF, Gandolfi S. Structure of the herb stratum under different light regimes in the submontane Atlantic Rain For-est. Brazilian Journal of Biology, v.69, n.2, p.289-296, 2009. https://doi.org/10.1590/S1519-69842009000200008
Lima NAS, Vieira MF, Carvalho-Okano RM, Azevedo AA. Cleistogamia em Ruellia menthoides (Nees) Hiern e Ruellia brevifolia (Pohl) C. Ezcurra (Acanthaceae) em fragmento florestal do Sudeste brasileiro. Acta Botanica Brasilica, v.19, n.3, p.443-449, 2005. https://doi.org/10.1590/S0102-33062005000300004
Long RW. Floral polymorphy and amphimitic breeding sys-tems in Ruellia caroliniensis (Acanthaceae). American Jour-nal of Botany, v.58, n.6, p.525-531, 1971. https://doi.org/10.1002/j.1537-2197.1971.tb10000.x
Long RW. Variation in natural populations of Ruellia car-oliniensis (Acanthaceae). Bulletin of the Torrey Botanical Club, v.101, n.1, p.1-6, 1974. https://www.jstor.org/stable/2484813
MacDade LA, Daniel TF, Masta SE, Riley KM. Phylogenetic relationships within the Tribe Justicieae (Acanthaceae): Evi-dence from molecular sequences, morphology, and cytolo-gy. Annals of the Missouri Botanical Garden, v.87, n.4, p.435-458, 2000. https://doi.org/10.2307/2666140
MacDade LA. Breeding systems of Central American Aphe-landra (Acanthaceae). American Journal of Botany, v.72, n.10, p.1515-1521, 1985. https://doi.org/10.1002/j.1537-2197.1985.tb08414.x
MacDade LA, Moody ML. Phylogenetic relationships among Acanthaceae: evidence from noncodigntrnL-trnF chloroplast DNA sequences. American Journal of Botany, v.86, n.1, p.70-80, 1999. https://doi.org/10.2307/2656956
Mendonça RC, Felfili JM, Walter BMT, Silva Júnior MC, Rezende AV, Filgueiras TS, Nogueira PE, Fagg CW. Flora vascular do cerrado: Checklist com 12.356 espécies. In Cerrado: ecologia e flora (Sano SM, Almeida SP, Ri-beiro JF, ed.). EMBRAPA-CPAC, Planaltina, p.417-1279, 2008.
Miranda AS, Vieira MF. Production of floral morphs in Cleis-togamous Ruellia brevifolia (Pohl.) C. Ezcurra (Acanthace-ae) at different levels of water availability. Journal of Polli-nation Ecology, v.19, n.15, p.104-107, 2016. http://dx.doi.org/10.26786/1920-7603%282016%298
Newstrom LE, Frankie GW, Baker HG. A new classification for plant phenology based on flowering patterns in lowland tropical forest trees at La Selva, Costa Rica. Biotropica, v.26, n.2, p.141-159, 1994. https://www.jstor.org/stable/2388804
Pedrotti DE, Guarin Neto G. Flora ruderal da cidade de Cuia-bá, Mato Grosso, Brasil. Acta Botanica Brasilica, v.12, n.2, p.135-143, 1998. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-33061998000200004
RIZZINI CT. Acanthaceae Minarum generalium impprimis Mello-Barretianae. Arquivos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, v.9, p.193-207, 1949.
Sano EE, Rosa R, Brito JLS, Ferreira LG. Mapeamento de cobertura vegetal do bioma Cerrado: estratégias e resultados. Embrapa Cerrado. Planaltina DF. 2007.
Scotland RW, Sweere JA, Reeves PA, Olmstead RG. Higher-level systematics of Acanthaceae determined by chloroplast DNA sequences. American Journal of Botany, v.82, n.2, p.266-275, 1995. https://doi.org/10.1002/j.1537-2197.1995.tb11494.x
Schwarzbach AE, MacDade LA. Phylogenetic relationships of the mangrove family Avicenniaceae based on chloroplast and nuclear ribosomal DNA sequences. Systematic Botany, v.27, n.1, p.84-98, 2002. https://doi.org/10.1043/0363-6445-27.1.84
Sigrist MR, Sazima M. Ruellia brevifolia (Pohl) Ezcurra (Acanthaceae) fenologia da floração, biologia da polinização e reprodução. Brazilian Journal of Botany, v.25, n.1, 2002. https://doi.org/10.1590/S0100-84042002000100006
Silva FA, Bonadeu F. Acanthaceae em Colorado do Oeste, Rondônia, Brasil. Rodriguésia, v.70, e00212018, 2019. http://dx.doi.org/10.1590/2175-7860201970082
Villanueva-Espinoza RM, Condo FM. Sinopsis de la familia Acanthaceae en el Perú. Revista Florestal del Perú, v.34, n.1, p.21-40, 2019. http://dx.doi.org/10.21704/rfp.v34i1.1282
Wasshausen DC, Smith LB. Acantáceas. In: Reitz R, (ed.). Flora ilustrada Catarinense. Santa Catarina, Herbário Barbo-sa Rodrigues, 1969.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Copyright (c) 2024 - Journal of Biotechnology and Biodiversity
Esta obra está bajo una Licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
Los autores mantienen los derechos autorales y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la LicenciaCreative Commons Attribution (CC BY 4.0 en el link http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/) que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales separadamente, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (ej.: publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
A los autores se les permite, y son estimulados, a publicar y distribuir su trabajo online (ej.: en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar alteraciones productivas, bien como aumentar el impacto y la citación del trabajo publicado (disponible en El Efecto del Acceso Libre en el link http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html).