TERRITÓRIOS TRADICIONAIS E REPRESENTAÇÕES LOCAIS: vidas atravessadas
Resumo
Os territórios tradicionais, especificamente os indígenas do Brasil e do Cerrado goiano – objetos das reflexões deste trabalho -, sofrem, atualmente, diferentes atravessamentos. Esses atravessamentos criam pressões, tensões, conflitos e compelem os povos indígenas a desenvolverem táticas de vida que culminem em negociações territoriais. A construção de usinas; os títulos minerários; a grilagem de terras; a pressão de pastagens, de lavouras de soja, assim como do turismo, inclusive da pesquisa científica, geram, num só termo, dilapidação do patrimônio natural e cultural dos povos indígenas, como inscrevem ações de seu aliciamento. Esses pressupostos indicam interrogar: como os povos indígenas do Cerrado goiano, a partir de sua cultura e dos diferentes contextos espaciais em que se localizam, constroem os seus territórios? Este trabalho decorre de trabalhos de campos, organização de colóquios de pesquisa, discussões de grupo de estudos em torno do projeto Casadinho-CNPQ/UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS e UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS – Porto Nacional-To. E pesquisas, projetos de extensões, organização de trilhas interpretativas em torno do etnoturismo. Contou-se também com conteúdos da pesquisa-CAPES “Desenvolvimento territorial e Sociobiodiversidade: perspectiva para o mundo do Cerrado...”; com pesquisas feitas junto ao DIHS/FIOCRUZ em torno do Sujeito Com Deficiência a partir do enfoque denominado “cartografias existenciais”. Contou-se ainda com colóquios de orientação, rodas de conversa e leituras intensivas feitas no interior do grupo de pesquisa-CNPQ – “Espaço, sujeito e existência”.
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