Devaneio da Palavra à Pintura: Manoel de Barros e René Magritte

Autores/as

  • Júlio César Alexandre Júnior UEL/UNOPAR/UNICSUL/FESL

Resumen

O escopo deste trabalho é analisar comparativamente a poética do poeta mato-grossense Manoel de Barros com obra La trahison des images do artista belga René Magritte. Nota-se que a Poesia de Manoel de Barros traz em si marcas do Surrealismo, trabalhado em desenvolvimento com a linguagem: a sua destruição e recriação de palavras que ultrapassam a realidade lógica, alcança a transcendência grandiosa do Universo, por meio de um exercício de Poesia. Por meio do exercitar poético manoelino, as palavras se organizam, se interligam, se fundem, em um emaranhado de imagens ímpares, a gosto surreal. Já Magritte foi um poeta da pintura e da palavra surrealista, do brincar com pintura e verbo, da banalidade e da arbitrariedade entre pintura e palavra. O objetivo primordial deste trabalho é analisar a pintura de Magritte em comparação a arte de poetar de Barros que apresenta em sua obra objetos ínfimos, do cotidiano, criação de metáforas, com uma linguagem inaugural, totalmente ilógica como faz parecer com a pintura do artista belga.

Publicado

2018-01-28

Cómo citar

Alexandre Júnior, J. C. (2018). Devaneio da Palavra à Pintura: Manoel de Barros e René Magritte. Porto Das Letras, 3(2), 118–129. Recuperado a partir de https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/portodasletras/article/view/4199