A LINHA SERPENTINA DA BELEZA E A IMAGEM DE NARCISO EM THE LINE OF BEAUTY, DE ALAN HOLLINGHURST

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DOI:

https://doi.org/10.20873.24212

Resumen

No presente trabalho, desejo discutir o “ogee”, ou a “linha da beleza”, que dá título ao romance The Line of Beauty (2004) de Alan Hollinghurst. Por um lado, esse trabalho parte da premissa de que a “linha da beleza” representa um tipo de princípio estruturante do romance. Por outro, a crítica da obra tente a cair em leituras esquemáticas, lendo-o através de chaves associativas, principalmente relação à obra de Henry James. Por isso, tento deliberadamente escapar de considerações críticas que produzam uma chave de leitura esquemática, como reduzir o romance a uma série de variações formais de linhas curvas e retilíneas e assim por diante. Meu intento é construir um argumento crítico coerente baseando na própria sugestão do romance sobre a linha da beleza, que valorizan linhas argumentativas sinuosas, repletas de volturas, idas e vindas, em vez de conclusões fechadas. Nesse argumento crítico, também me detenho sobre a figura de Narciso e na maneira como atua sobre as concepções de beleza, ou nas relações com a beleza, que o romance tece a respeito de Nick.

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Publicado

2024-11-20

Cómo citar

Santos, A. (2024). A LINHA SERPENTINA DA BELEZA E A IMAGEM DE NARCISO EM THE LINE OF BEAUTY, DE ALAN HOLLINGHURST. Porto Das Letras, 10(2), 213–230. https://doi.org/10.20873.24212