PHILOSOPHICAL DICTIONARIES AND GLOSSARIES IN PHILOSOPHY: PHILOSOPHICAL CULTURAL ARTIFACTS AND INSTRUMENTS OF REFERENCE SATURATION

Authors

Abstract

This paper celebrates Auroux's ideas by stressing their philosophical facet. The text brings the Philosophy of Language and the History of Linguistic Ideas (also HIL) closer by different ways, disturbing their quiet margins and blurring their unmistakable limits. As a central question, the text discusses two possible research interests for HIL, apprehended by their characterization as linguistic instrument and as philosophical cultural artifacts. The proposed objects of reflection are philosophical dictionaries and glossaries that are part of philosophical works. By engaging them, the paper describes two displacements: a conceptual and an epistemic one. Regarding the field of concepts, it is proposed to think about the productivity of the term philosophical cultural artifacts, as an analog and competitor of the term linguistic instrument. Regarding epistemic knowledge, the proposal is to move HIL towards philosophy. Among the conclusions, one can highlight the characterization of philosophical dictionaries and the glossaries that compose philosophical texts as instruments of referential saturation and conceptual stabilization.

References

ALTHUSSER, L. A corrente subterrânea do materialismo do encontro (1982). Crítica Marxista, São Paulo, Ed. Revan, v.1, n.20, 2005, p.9-48. Tradução de Mônica Zoppi-Fontana.

ALTHUSSER, L. O futuro dura muito tempo, São Paulo, Companhia das Letras, 1992. Tradução de Rosa Freire d’Aguiar.

ALTHUSSER, L. Portrait du philosophe matérialiste. In: MATHERON, F. (comp.). Écrits philosophiques et politiques. Paris: Stock/Imec, 1994. p. 581-582. (Vol. I)

AQUINO, J. E. Gramática: instrumento técnico/ferramenta político-histórica. In: MEDEIROS, V.; ESTEVES, P. M. S. et al. (Org.). Almanaque de Fragmentos: ecos do século XIX. Campinas: Pontes, 2020, p. 117-122.

AUROUX, S. A revolução tecnológica da gramatização. Campinas: Editora da Unicamp, 1992. Tradução de Eni Orlandi.

AUROUX, S. Filosofia da linguagem. São Paulo, Parábola: 2009. Tradução de Marcos Marcionilo.

BARBERO, G. “Credo sit Papias integer”: la ricezione del Liber glossarum in Italia presso gli Umanisti. Dossiers d’HEL. Le Liber glossarum (s. VII-VIII): Composition, sources, réception, 10, pp.321-356, 2016.

CABRERA, J. Margens das filosofias da linguagem: conflitos e aproximações entre Brasilia: Editora Universidade de Brasilia, 2009[2003].

COLOMBAT, B.; FOURNIER, J. M.; PUECH, C. Uma história das ideias linguísticas. São Paulo: Contexto, 2017[2010]. Tradução de Jacqueline Léon e Marli Quadros Leite.

COSTA, T. de A. da. Alguns apontamentos para uma história da HIL na França e no Brasil. Línguas e Instrumentos Línguísticos, Campinas, SP, n. 44, p. 9–34, 2019.

ESTEVES, P. M. S. Desejo de enciclopédia: o saber total. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional: 2023.

DE SANTANA, C. A. O Dicionário Filosófico de Voltaire: arma em favor da educação. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 2, n. 3, 5 mar. 2022.

DIAS, C. P. C.; COSTA, G. C.; BARBAI, M. A. (Org) Artefatos de Leitura. Campinas: LABEURB/NUDECRI/Unicamp, 2020.

FERREIRA, A. C. F. Ler, (d)escrever e interpretar os artefatos. In: DIAS, C. P. C.; COSTA, G. C.; BARBAI, M. A. (Org) Artefatos de Leitura. Campinas: LABEURB/NUDECRI/Unicamp, 2020.

FOUCAULT, M. Ordem do Discurso. São Paulo: Edições Loyola, 2014[1971].

GADET PÊCHEUX, M., GADET, F. A língua inatingível: o discurso na história da Linguística. Campinas: Pontes, 2004, Tradução B. Mariani e M.E. Chaves de Mello.

GOETZ, G. Der Liber glossarum, Leipzig: S. Hirzel, 1893

HACKING, I. Por que a linguagem interessa à filosofia? São Paulo: Editora Unesp/ Cambridge University Press, 1999.

HEIDEGGER, M. O que é isto – a filosofia? Petrópolis: Vozes, 2018[1956]. Tradução de Ernildo Stein.

LEMOS, C. A. C. O que é patrimônio histórico? 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987.

LESSA, R. O experimento Bayle: forma filosófica, ceticismo, crença e configuração do mundo humano. Kriterion, Belo Horizonte, nº 120, Dez./2009, p. 461-475.

MARTINS, H. Três caminhos na filosofia da linguagem. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. Introdução à linguística: fundamentos epistemológicos. Vol 3. São Paulo: Cortez, 1999.

MEDEIROS, V. Glossários. In: MEDEIROS, V.; ESTEVES, P. M. S. et al. (Org.). Almanaque de Fragmentos: ecos do século XIX. Campinas: Pontes, 2020, p. 09-20

MILLER, T. O. Considerações sobre a tecnologia: quando é um artefato? / Considerations on technology: when is an artifact?. Vivência: Revista de Antropologia, v. 1, n. 39, p. 91–100, 2012.

MILNER, J. C. O amor da língua. Campinas: Editora da Unicamp, 2012. Tradução de Paulo S. de Souza Jr.

NUNES, J. H. Dicionários no Brasil: análise e história. Campinas: Pontes/FAPESP/PAPERP. 2006.

NUNES J. H. Uma articulação da análise do discurso com a história das ideias linguísticas. Letras, Santa Maria, v. 18, n. 2, p. 107–124, jul./dez. 2008

NUNES, J. H. Dicionários: história, leitura e produção. In: Revista de Letras (Taguatinga), v. 3. Brasília, UCB, 2010.

NUNES, J. H. Artefato e equívoco: discurso artístico e espaço público. In: DIAS, C. P. C.; COSTA, G. C.; BARBAI, M. A. (Org) Artefatos de Leitura. Campinas: LABEURB/NUDECRI/Unicamp, 2020.

OLIVEIRA, A. R. Dictionnaire historique et critique. ELEUTHERÍA (Ελευθερία) Campo Grande, MS. v. 4, n. 6, p. 150-176 junho/2019.

ORLANDI, E. P. O que é linguística? São Paulo: Brasiliense, 1986.

ORLANDI, E. P. (org). História das idéias linguísticas: construção do saber metalinguístico e a constituição da língua nacional. Campinas, SP: Pontes e Cáceres, MT: Unemat Editora, 2001.

ORLANDI, E. P. Língua e conhecimento linguístico: para uma história das ideias no Brasil. São Paulo: Cortez, 2002.

ORLANDI, E. P. Ler a cidade: o arquivo e a memória. In: ORLANDI, Eni P. (Org.), Para uma enciclopédia da cidade. Campinas, SP: Pontes Editores, 2003.

ORLANDI, E. P. Artefato, Metaforização e Ciências Humanas DIAS, C. P. C.; COSTA, G. C.; BARBAI, M. A. (Org) Artefatos de Leitura. Campinas: LABEURB/NUDECRI/Unicamp, 2020.

PORCHAT PERREIRA, O. Vida comum e ceticismo. São Paulo: Brasiliense, 1994.

RUSSELL, B. Logic and Knowledge. 5. ed. New York: The Macmilliam Company, 1971.

SPINOZA, B. Ética. Belo Horizonte: Ed. Autêntica, 2009 [1677]. Tradução de Tomaz Tadeu.

SMITH, P. J. Bayle e os impasses da razão. Kriterion. Belo Horizonte, nº 120/Dez, p. 377-390, 2009.

SOUSA, M. J. S. Etnografia da produçaõ de artefatos e artesanatos. UAKARI, v.5, n.1, p. 21-37, jun. 2009.

STRECK, D. R.; REDIN, E.; ZITKOSKI, J. J. (Orgs.). Dicionário Paulo Freire. 2. ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010.

VELTHEM, L. H. V. A Pele de Tuluperê: uma etnografia dos trançados Wayna. Belém: MPEG, 1998.

VOLTAIRE. Dicionário filosófico. São Paulo: Lafonte, 2018. Tradução de Ciro Mioranza e Antonio Geraldo da Silva.

WITTGENSTEIN, L. Investigações filosóficas. São Paulo: Fósforo, 2022[1953]. Tradução de Giovani Rodrigues e Tiago Tranjan.

ZOPPI-FONTANA, M. G.; DINIZ, L. “Declinando a língua pelas injunções do mercado: institucionalização do português língua estrangeira (PLE)”. In: Estudos Lingüísticos, São Paulo, 37 (3), p.89-119, 2018.

Published

2023-11-20

How to Cite

Matheus Bonfante, G. (2023). PHILOSOPHICAL DICTIONARIES AND GLOSSARIES IN PHILOSOPHY: PHILOSOPHICAL CULTURAL ARTIFACTS AND INSTRUMENTS OF REFERENCE SATURATION. Porto Das Letras, 9(2), 106–127. Retrieved from https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/portodasletras/article/view/16691

Issue

Section

Instrumentos Linguísticos