Carlos Marighella e a resistência à ditadura militar pelas ondas sonoras em 1969
DOI:
https://doi.org/10.20873.24.405Schlagworte:
Rádio; Rádio Nacional de São Paulo; Ditadura Militar; Marighella.Abstract
Há 55 anos, num dos piores momentos da Ditadura Militar no Brasil, em 1969, Carlos Marighella, resistiu ao autoritarismo de várias maneiras. Entre elas, usando as ondas sonoras de uma emissora no interior de São Paulo. Revolucionário para alguns, guerrilheiro para outros, ele era do Partido Comunista Brasileiro e, quando rompeu com o partido, criou a Ação Libertadora Nacional (ALN), favorável à luta armada para derrubar a ditadura. Duas ações demonstram como o grupo fez o contraponto à informação divulgada pelos meios de comunicação tradicionais que estavam sob censura. Uma delas foi a tomada da Rádio Nacional de São Paulo, em Piraporinha, em 15 de agosto de 1969. A outra era a distribuição de uma gravação de dez minutos, produzida pela Rádio Libertadora, para algumas emissoras. Para reconstituir essa história foi realizada uma revisão bibliográfica em outras de autores como Magalhães (2012), Gaspari (2002), Fausto (2004) e duas obras escritas pelo próprio Marighella (1979) e a audição de material sonoro disponível na internet.
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