HIDRONÍMIA PIRESINA INTERPRETADA VIA ECOLINGUÍSTICA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20873-ccs-kmsf

Palavras-chave:

Hidrônimo; Língua; Meio ambiente; População; Cultura.

Resumo

Esta pesquisa tem por objetivo interpretar quinze hidrônimos piresinos e suas motivações toponomásticas via ecolinguística, identificando as relações entre os hidrônimos e os respectivos fatores contextuais, língua, cultura e meio ambiente. A metodologia que segue esta pesquisa centra-se na onomasiologia, podendo ser investigada toda cultura popular de um local, priorizando-se os aspectos sincrônicos ou históricos. Em relação à toponomástica e ecolinguística, os aspectos históricos são reveladores do que subjaz à nomeação dos lugares e suas relações entre a população e o território via língua. Desta forma, é possível identificar os fatores que constituem a motivação toponomástica que subjazem à escolha do nome do lugar o que requer a identificação de fatos sociais, culturais, históricos e outras motivações de diferentes naturezas e suas relações com a língua, cultura e meio ambiente.

Biografia do Autor

Cleber Cezar da Silva, Instituto Federal Goiano

Doutor em Linguística, UnB (2020), Mestre em Estudos da Linguagem, UFG/Regional Catalão (2017), possui graduação em Letras (Português/ Inglês) UEG (2003) e Letras (Português/Espanhol) UNIP (2014). Especialização em Psicopedagogia (2005) - UEG - UnU de Pires do Rio - Goiás, Especialização em Linguística Aplicada: Ensino-Aprendizagem em Línguas Estrangeiras (2010) - Universidade Federal de Goiás. Atualmente é professor no Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí. Com experiência em Ensino Superior junto a Universidade Estadual de Goiás e Instituto Federal Goiano, e na educação básica e função de Gestor Educacional junto a SEDUCE/GO. Docente permanente do Programa de Pós-Gradução em Ensino para Educação Básica, Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí. Atuando na área de Letras e Linguística, com ênfase em Línguas e Literaturas, com os seguintes temas: educação, inclusão, ensino de LE e prática pedagógica, léxico, toponímia e ecolinguística.

Kênia Mara de Freitas Siqueira, Universidade Estadual de Goiás

Possui graduação em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia Bernardo Sayão (1984), graduação em Letras pela Faculdade Estadual Celso Inocêncio de Oliveira (1998); mestrado e doutorado em Letras e Linguística pela Universidade Federal de Goiás (2003), (2010) respectivamente. Atualmente, é docente ensino superior da Universidade Estadual de Goiás, atuando principalmente nas áreas de Linguística Textual, estudos do Léxico e Onomástica, com enfoque nos estudos toponímicos do Estado de Goiás e ênfase principalmente na relação língua/cultura e território. Realiza também estudos textuais discursivos do conto goiano, sob aporte teórico da Semiótica Discursiva vertente greimasiana. Professora do Programa de Pós-Graduação em Língua, Literatura e Interculturalidade (POSLLI/UEG). Estágio Pós-doutoral em Linguística pela Universidade de Brasília. É membro da Academia Piresina de Letras e Arte (APLA).

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Publicado

2022-09-22

Como Citar

Cezar da Silva, C., & de Freitas Siqueira, K. M. (2022). HIDRONÍMIA PIRESINA INTERPRETADA VIA ECOLINGUÍSTICA. Porto Das Letras, 8(2), s22005. https://doi.org/10.20873-ccs-kmsf

Edição

Seção

SEÇÃO LIVRE