A questão da vida em Heidegger
DOI:
https://doi.org/10.20873/rpv6n2-23Resumo
O horizonte da pergunta pela vida, em Heidegger, se dá no limite da compreensão da existência humana. Vida, para o filósofo, não é sinônimo de existência. Nosso artigo busca apresentar uma interpretação positiva possível desde essa caracterização negativa. Nesse intuito, evidenciamos, num primeiro momento, como a compreensão de si como ser-no-mundo, norteia e delimita a compreensão que o ser-aí tem dos animais e da vida (por extensão). Desde o conceito de mundo, apresentamos de modo resumido, num segundo momento, alguns pontos da interpretação heideggeriana das investigações biológicas sobre a vida, em Os conceitos fundamentais da metafísica. Em um terceiro momento destacamos o modo como, para Heidegger, a originariedade da questão da vida provém do seu manter se no horizonte de compreensão da nossa própria existência como questão, em oposição à uma interpretação da vida como algo simplesmente dado. Por fim, concluímos que a vida não se encerra, não tem fim, nos limites apresentados, mas que justamente se abre, é abertura; e como questão está sempre aberta e exige sempre, a cada vez, novas respostas.
Palavras-chave: Heidegger, vida, existência, mundo, questão.
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