Natalidade e revolução em Hannah Arendt

Autores/as

  • Antônio Batista Fernandes

DOI:

https://doi.org/10.20873/rpv6n2-04

Resumen

O presente artigo tem por objetivo discutir o conceito de natalidade e sua relação com o fenômeno revolucionário a partir do pensamento de Hannah Arendt. Para tanto, laçaremos mão de algumas obras de referência da autora para pensar tal categoria, a saber: Origens do Totalitarismo (1951), A condição humana (1951) e Sobre a Revolução (1963). Para Arendt, o conceito de natalidade está diretamente relacionado a capacidade dos indivíduos de iniciarem coisas novas no mundo, isto é, de serem iniciadores de um mundo inteiramente novo. O fenômeno revolucionário moderno, por sua vez, representa um novus ardo saeclorum, uma novidade que se tornou possível por meio da ação conjunta dos homens e da capacidade de começar própria daqueles que são os recém-chegados ao mundo. Portanto, nosso problema consiste em constatar a centralidade do conceito de natalidade no pensamento político de Arendt, bem como sua relação com o fenômeno revolucionário moderno.

 

Publicado

2021-12-30

Cómo citar

Batista Fernandes, A. . (2021). Natalidade e revolução em Hannah Arendt. Perspectivas, 6(2), 65–75. https://doi.org/10.20873/rpv6n2-04

Número

Sección

Dossiê Hannah Arendt: "Pensar o que estamos fazendo"