A solidão como experiência central no totalitarismo no pensamento de Hannah Arendt

Autores/as

  • Antonio Glauton Varela Rocha Centro Universitário Católica de Quixadá

DOI:

https://doi.org/10.20873/rpv6n2-05

Resumen

Dentro do pensamento arenditiano, a experiência da solidão é uma das formas mais radicais de afastamento do ser humano da própria humanidade. Para Arendt existem caminhos que podem apontar e conduzir à solidão, e que devem ser vigiados e evitados. Arendt entende que esta experiência tão radical atinge seu ápice no contexto do totalitarismo, em especial nos campos de concentração. A solidão se torna estrutural e é fabricada continuamente no contexto totalitário. Como experiencia onde a pessoa se perde do mundo, dos outros e de si mesma, a solidão é usada pelo regime totalitário como antecipação do aniquilamento final, onde a pessoa se torna um mero feixe vital, um morto vivo, sem expressão do ser pessoa, restando apenas o aniquilamento nos campos.

Publicado

2021-12-30

Cómo citar

Varela Rocha, A. G. (2021). A solidão como experiência central no totalitarismo no pensamento de Hannah Arendt. Perspectivas, 6(2), 76–94. https://doi.org/10.20873/rpv6n2-05

Número

Sección

Dossiê Hannah Arendt: "Pensar o que estamos fazendo"