Todos os nomes, de José Saramago

O labirinto da linguagem que evoca a humanidade

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20873/rpv5n2-73

Resumen

A obra de José Saramago tornou-se conhecida pela peculiaridade das narrativas que
abordam temas significativos relacionados aos problemas dos homens com o seu tempo, como
o medo da morte, a história e o seu peso na memória da sociedade, os sentimentos mais diversos
e também os problemas que constituem a contemporaneidade. No ciclo de romances alegóricos,
José Saramago escreve romances em que elabora uma crítica à sociedade voltada ao egoísmo,
à solidão, ao consumismo desenfreado e às desigualdades. Todos os nomes, publicado em 1997,
é um romance que trata da ideia do nome, em uma alusão à linguagem e à identidade revelada
através do nome atribuído a cada indivíduo. A ideia do nome, e de tudo o que ele traz em si,
está em Walter Benjamin em diversos textos, mas especificamente em Escritos sobre mito e
linguagem. A partir das premissas benjaminianas e de textos críticos acerca da obra de José
Saramago, este artigo apresenta uma leitura do romance Todos os nomes, estabelecendo
relações entre a linguagem a e representação dos indivíduos que surgem a partir da constituição
do nome.

Publicado

2021-01-15

Cómo citar

Silva, G. (2021). Todos os nomes, de José Saramago: O labirinto da linguagem que evoca a humanidade. Perspectivas, 5(2), 54–68. https://doi.org/10.20873/rpv5n2-73