Tomás de Aquino e a questão metafísica
Da representação ao ser
DOI:
https://doi.org/10.20873/rpv7n1-31Resumo
O presente texto tem como escopo refletir sobre a retomada da metafísica tomasiana não apenas como uma fixação no contexto histórico, cultural e filosófico em que foi exercido o pensamento metafísico medieval, mas, sobretudo, como possibilidade de ainda se pensar em questões de sentido dos tempos atuais. O reavivamento do ato de filosofar não descarta a relevância intelectual de pensar a tradição e a primazia do ato de existir na ordem da inteligibilidade das coisas e ser na ordem intencional lançam questões aos debates metafísicos contemporâneos. Ao se ir do nível protológico ao lógico, reconhece-se uma metafísica do existir (esse) e, quando se passa do nível psicológico ao gnosiológico, tem-se mais clara uma metafísica do juízo. O pensamento tomasiano retoma as noções primordiais de ordem, inteligência e natureza na teoria do juízo, que vai da representação ao Ser, na qual a separatio constitui o gesto metafísico da inteligência capaz de desvelar a culminância da inteligibilidade do ato de existir como fundamento de toda realidade, abrindo o horizonte de possibilidade de se compreender desafios antropológicos contemporâneos e seus desdobramentos no existir, a partir de um referencial mais profundo do que aqueles oferecidos por concepções subjetivistas, relativistas e niilistas do mundo.
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